Duzentos e cinqüenta
quilos de lagosta apreendidos no Espírito Santo
Vitória (13/07/2007) - Fiscais do Ibama e a Polícia
Ambiental apreenderam nesta sexta-feira (13) 250 kg de
lagostas durante operação no Norte do Estado.
Treze pescadores foram presos e autuados em flagrante.
Todos vão responder a processo criminal e terão
que pagar multa de R$ 10.000, mais R$ 10 por cada quilo
de lagosta apreendida.
Durante a operação,
os fiscais apreenderam também duas embarcações
e 30 redes caçoeira. Segundo o chefe substituto
de fiscalização do Ibama, José Ronaldo
Costa, não houve conflito entre pescadores e fiscais.
Costa afirmou que os pescadores foram pacíficos
e não resistiram a apreensão.
As apreensões ocorrem
desde janeiro deste ano, em todo o Brasil e tem como objetivo
apreender a rede do tipo caçoeira, pois, de acordo
com o chefe substituto de fiscalização do
Ibama, ela prejudica a fauna marinha, uma vez que fica
no fundo do oceano e prende não só algas,
corais e tartarugas, como também lagostas pequenas
e no período da desova.
Os barcos foram trazidos
para Vitória e estão no porto da Praia do
Suá e toda a lagosta recolhida será doada
a instituições de caridade. A fiscalização
do Ibama continuará por tempo indeterminado.
Crislene Queiróz
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Ibama apreende cinco barcos
com 300 quilos de lagosta pescadas ilegalmente
Parnaíba (13/07/2007) – Os fiscais do Escritório
Regional do Ibama em Parnaíba (PI) apreenderam
cinco embarcações que pescavam no litoral
do Piauí, utilizando redes tipo caçoeira
e equipamentos de mergulho (compressor) para captura de
lagostas.
Dois barcos não
tinham licença para pesca, dois pescavam com rede
e o outro estava utilizando compressor. Os pescadores
foram autuados e os barcos apreendidos, juntamente com
300 kg de lagosta e 10.000 metros de rede. Além
disso, foram adotados procedimentos pela equipe de fiscalização
da Delegacia Regional do Trabalho (DRT/PI).
Segundo o Chefe do Escritório
Regional do Ibama em Parnaíba, Fernando Gomes,
“a fiscalização está intensificada
na região, temos duas equipes embarcadas e uma
por terra, mesmo assim alguns barcos continuam pescando
sem licença, com rede e com compressor, mas aos
poucos eles vão sentindo a necessidade de se enquadrar
na lei”.
A ação empreendida
foi realizada em parceria com a Polícia Militar
do Piauí que tem mantido o apoio ao Plano Nacional
de Fiscalização com um efetivo de seis militares,
desde o princípio da operação.
Segundo a coordenação
local, a estratégia da fiscalização
vai ser mantida e a equipe vai continuar vistoriando os
barcos que operam na pesca da lagosta observando o tamanho
mínimo de captura, o permissionamento das embarcações
e os petrechos de pesca ilegais utilizados, ou seja, a
rede de caçoeira e o uso de compressor.
Os armadores de pesca
de Luis Correia têm reconhecido que a operação
de fiscalização já aponta para resultados
perceptíveis quanto a recuperação
do estoque natural, segundo o Presidente da Associação
de Armadores de Pesca de Luis Correia – APEL, “há
muito tempo que não vemos a quantidade de lagostas
e do tamanho que temos pescado, isto é reflexo
do paradeiro e da fiscalização do Ibama”,
comentou Márcio Kildare.
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Embarcação
com 75 quilos de lagosta é apreendida
(São Luís - 11/07/2007) Durante fiscalização
no litoral leste maranhense, realizada esta semana, agentes
do Ibama apreenderam, no porto de Tutóia, uma embarcação
carregada de lagostas que não apresentava a permissão
de pesca junto à Secretaria Especial de Aqüicultura
e Pesca (SEAP).
A apreensão ocorreu
após a embarcação sofrer uma avaria,
seguindo até o porto de Tutóia em busca
de reparos. Foram encontrados cerca de 75 kg de lagosta
pescadas ilegalmente. Todo o material apreendido foi doado
a uma entidade filantrópica local. Já a
embarcação foi levada para o município
de Parnaíba, no Piauí.
A ação faz
parte do Plano Emergencial de Fiscalização
da Pesca da Lagosta – elaborado pelo governo federal para
acabar com pesca ilegal da espécie, seja aquela
realizada durante o período de defeso ou mesmo
após a liberação da atividade pesqueira
– o que ocorreu no último dia 16 de junho. Foram
destinados cerca de R$ 3,5 milhões na infra-estrutura
necessária ao Plano.
No Maranhão, há
duas equipes volantes realizando fiscalizações
nos portos do litoral e em alto mar. As equipes são
formadas por 10 agentes, entre fiscais do IBAMA e membros
do Batalhão da Polícia Ambiental.
Os fiscais contam com
duas embarcações. Uma delas é utilizada
em parceria com o Ibama de Parnaíba, cobrindo a
costa nordeste do Maranhão e a costa do Piauí.
A outra é empregada em conjunto com agentes do
Pará e Amapá, sendo responsável pela
costa ocidental maranhense e pelo litoral daqueles dois
estados.
Até agora, na capital
maranhense, foram apreendidas lagostas em restaurantes
e supermercados, mas em quantidade pequena – menos de
20 quilos. Nestes casos, a irregularidade consistiu no
fato destes locais estarem com lagosta estocada durante
o período de defeso, o que só poderia ocorrer
se os responsáveis tivessem feito a declaração
de estoque junto ao Ibama.
“Durante esta operação,
estão sendo feitas fiscalização em
outras atividades de pesca, como pesca irregular de arrasto
de camarão, pesca ilegal do mero e verificação
da permissão de pesca das embarcações
vistoriadas”, explica a analista ambiental Ciclene Brito,
do Núcleo de Recursos Pesqueiros do Ibama/MA.
Desde o fim do período
de defeso da lagosta, as atividades de fiscalização
estão direcionadas para averiguar a obediência
quanto à limitação do apetrecho permitido.
Isto porque é proibido o uso da rede de espera
do tipo caçoeira, devendo ser empregadas as do
tipo cangalha, covo ou manzuá. O tamanho mínimo
de captura para a lagosta vermelha é de 13 cm de
comprimento de cauda, sendo 11 cm no que se refere à
lagosta verde.
Além disso, devem
ser observados algumas regras quanto aos locais de pesca
- só é permitido pescar a mais de 4 milhas
náuticas da costa, o que deve ser feito por barcos
que obtiveram a permissão junto à SEAP.
Segundo a Ministra do
Meio Ambiente Marina Silva, este é um passo fundamental
para barrar a pesca predatória. “A partir das recomendações
do Comitê de Gestão para o Uso Sustentável
da Lagosta, limitamos o esforço de pesca e redistribuímos
as permissões, assegurando condição
de trabalho, dentro da legalidade, para milhares de pescadores,
e criamos normas e regras que permitirão futuro
para ambos: espécie e pescador”, declarou em nota
a Ministra.
O Ibama espalhou fiscais
por todo o litoral brasileiro, com atenção
especial às localidades em que costumeiramente
há a exploração da lagosta. Trata-se
de um trabalho que demanda grande logística, tendo-se
o auxílio de reforços da Marinha e das Polícias
Federal, Ambiental e Rodoviária Federal.