Brasília (13/09/07)
- Oito pessoas foram presas somente na primeira semana
da operação Mamangava, que teve como palco
o noroeste do Mato Grosso. Desenvolvida pelo Ibama, usufruindo
de uma parceria com o Exército Brasileiro e a Policia
Rodoviária Federal e tendo como objetivo coibir
práticas ambientais ilícitas, a operação
Mamangava se mostra eficiente com os seus primeiros resultados.
Além de apreender
três caminhões transportando madeira ilegal,
um trator de grande porte utilizado na extração
vegetal, 15 motosserras e dez espingardas de diversos
calibres, os fiscais do Ibama encontraram duas esplanadas
com madeira que já havia sido derrubada, pronta
para ser transportada e ainda três filhotes de papagaio
que, conforme o coordenador de fiscalização
do Ibama Leslie Tavares, seriam usados para tráfico
de animais.
Já foram realizadas
fiscalizações em polígonos de desmatamento
e extração ilegal de madeira em Nova Bandeirantes,
Apiacás e Juara, em todos locais notando-se ligação
dos problemas de “grilagem de terras” a crimes e infrações
ambientais.
Dentre os presos está
o madeireiro Isaias Gonçalves, 33 anos, que foi
detido, mas já foi liberado. Ele foi preso por
posse ilegal de arma e, segundo Tavares, é suspeito
de ser responsável pela contratação
de peões para extração ilegal na
terra dos índio kaiabys, além de ser proprietário
de maquinários e caminhões também
apreendidos na operação.
A operação
recebe reforços de fiscais e policias, e seus objetivos
estão cada vez mais perto de ser cumpridos. A prioridade
é impedir que haja mais desmatamento, sendo Extração
considerada também como furto de madeira. O que
está acontecendo na área, além de
desmatamento, é roubo.
Felipe Bello