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Rastro Verde: apreende 212 kg de pescado ilegal e prende 4 pessoas envolvidas

Cuiabá (29/01/08) - Neste último sábado (26) a equipe de fiscais da Gerência Executiva do Ibama em Barra do Garças, envolvidos na Operação Rastro Verde, acompanharam fiscais da Secretaria Estadual de Meio Ambiente – SEMA e policiais militares, na apuração de forte denúncia relativa à pesca ilegal durante o período de piracema. Os fiscais do Ibama, que estavam presentes na região do município de Canarana – MT foram solicitados a dar apoio em fiscalização conjunta com os agentes estaduais.

Sábado passado, chegando ao local da grave denúncia, às margens do Rio Kuluene, os ficais puderam constatar a presença de 212 kg de pescado ilegal. Todo o material iria ser comercializado. A pesca no estado de Mato Grosso está proibida até o final de fevereiro por conta da Piracema – período em que as espécies pesqueiras desenvolvem sua migração anual em busca dos lares de reprodução, garantindo a sobrevivência da espécie, se tornando mais frágeis aos pescadores.

Junto com o pescado, ainda foi encontrado uma espécie de jaú, peixe de grande porte - ainda vivo, de 65 kg, que foi prontamente devolvido ao rio. Na ação quatro pessoas envolvidas foram detidas, entre elas um sargento da Polícia Militar do estado de Goiás. Além das prisões dos envolvidos, foram apreendidos um revólver e uma carabina, ambas de calibre 22. Para o crime ambiental verificado, foi lavrado Auto de Infração com multa no valor de R$ 120 mil.

Todo o pescado apreendido, como é de praxe, foi destinado a diversas instituições de caridade da região, que puderam assim garantir o sustento de dezenas de crianças, idosos e necessitados. As instituições são: APAE, Creche Jesus Maria José, Casa de Saúde do Índio e Casa da Criança.

Barreiras Rodoviárias

Continuando com as ações de fiscalização rodoviária, durante o último fim de semana, foram apreendidos mais oito caminhões transportando madeira irregular. A apreensão ocorreu no Trevo do Lagarto em Várzea Grande, resultando em R$ 87, 5 mil reais em multas e 252 metros cúbicos de madeira apreendida. Na capital, as madeiras apreendidas pelo Ibama têm sido depositadas na Secretaria Municipal de Infra-estrutura, localizada à Rua Carmindo de Campos, onde depois de cumpridos todos os trâmites de doação das madeiras ilegais apreendidas, estas são aproveitadas pela própria secretaria na confecção de inúmeros móveis para utilização pelo poder público. Em 2007, através da utilização destas madeiras, foram confeccionadas carteiras e cadeiras escolares, bancos de praças públicas, tudo revertido em prol da sociedade cuiabana.
A operação Rastro Verde, realizada pelo Ibama em todo o país, com especial atenção aos estados da Amazônia e centros consumidores de madeira do sul e sudeste do Brasil, visa coibir o transporte ilegal do produto pelas principais rodovias do país.

Operação conjunta Ibama - Polícia Federal e Funai

No dia 23 de janeiro próximo, fiscais do Ibama também foram acionados para acompanhar o bloqueio de saída de madeira ilegal da Terra Indígena Irantxe, localizada no município de Brasnorte. O fato vinha sendo investigado há vários meses, onde foi verificado que madeireiros da região vinham invadindo a terra indígena e extraindo ilegalmente árvores da região. Foram apreendidas pelo Ibama uma moto-serra, materiais utilizados para a extração e algumas toras que não tiveram tempo de serem retiradas pelos infratores. A Polícia Federal vem investigando o envolvimento entre empresas madeireiras e inclusive indígenas da área, e tão logo sejam identificados serão autuados pelo Ibama por crime ambiental.

A extração de madeira ilegal da Terra Indígena Irantxe tem sido palco de disputas entre a Funai, que controla a área e os invasores locais. Ameaças de morte têm sido realizadas com freqüência, envolvendo a integridade física daqueles que tem apurado as irregularidades.

Os trabalhos de fiscalização da Operação Rastro Verde seguem até o final do mês de janeiro e fevereiro por todo o Brasil.
Coordenação Estadual de Controle e Fiscalização
Foto: Vanderlei da Silva Santos e Christian Dietrich

 
 
Fonte: Ibama
 
 
 
 

 

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