Belém (23/04/08)
- Com um total de R$ 9,7 milhões em multas lavradas,
a operação Arco de Fogo chega à terceira
semana de ação em Paragominas, sudeste do
Pará.Dezenove estabelecimentos, entre serrarias
madeireiras e áreas pertencentes a pessoas físicas,
foram vistoriados, dos quais oito foram lacrados e todos
multados. Mais de 6,5 mil m³ de madeira em tora e
serrada foram apreendidas, 105 m³ de carvão
vegetal e 130 estéreos de lenha nativa.
Além disso, duas
áreas, com cerca de 264 e 177 hectares cada uma,
foram embargadas por terem sido desmatadas sem autorização
do órgão competente. Os proprietários
foram multados em mais de R$397,5 mil e R$ 267 mil, respectivamente
pela destruição da floresta nativa.
De acordo com o coordenador
do Ibama, Bruno Versiani, além das apreensões
de madeiras, houve também destruição
de fornos ilegais. “Foram constatados mais de 400 fornos
em funcionamento irregular, que resultaram em multa total
de R$400 mil”, afirma Bruno.
A Operação
Arco de Fogo, uma parceria da Polícia Federal,
Ibama, Força Nacional e Secretaria de Estado de
Meio Ambiente do Pará, foi iniciada no município
de Paragominas, no último dia 7. As ações
conjuntas têm o objetivo de combater o desmatamento,
bem como a exploração, o transporte e o
armazenamento de produtos e subprodutos florestais.
Luciana Almeida
Ascom/Ibama/PA
+ Mais
Fiscais do Ibama/DF apreendem
madeira ilegal no entorno
Brasília (18/04/2008)
- A Superintendência do Ibama no Distrito Federal
por meio da Divisão de Controle e Fiscalização
- Dicof, apreendeu no final da tarde de ontem (17), um
caminhão repleto de lenha de árvores provenientes
de mata nativa do cerrado.
O caminhão com
mais de 20 estereos de lenha (quantidade) foi apreendido
no município de Cocalzinho, entorno do Distrito
Federal. A Dicof, chefiada pelo fiscal Ênio Cardoso,
tem atuado com bastante êxito na fiscalização
e controle das madeiras comercializadas em Brasília.
Sabe-se que Brasília
tornou-se a 11ª cidade em consumo de madeira proveniente
de matas nativas e também rota do comércio
ilegal de madeira retirada da Floresta Amazônica.
Por tudo isto, a Dicof/DF tem fiscalizado madeireiras
e lojas do ramo, autuando, multando e apreendendo a madeira
ilegal.
Daniel Gonçalves
Ascom/Ibama/DF
Arco de Fogo desativa
acampamento clandestino de exploração de
madeira em MT
Sinop (17/04/08) - Ibama,
Polícia Federal e Força Nacional de Segurança,
que participam da operação Arco de Fogo,
desmontaram ontem um acampamento clandestino de exploração
seletiva de madeira, localizado a 185 quilômetros
de Sinop. Cinco pessoas foram presas e conduzidas à
sede da Polícia Militar de Itanhangá para
serem autuadas em flagrante. Fiscais e policiais ficaram
impressionados com a estrutura organizada para cortar
as árvores.
O acampamento foi localizado durante sobrevôos de
fiscalização. Também foram avistadas
várias esplanadas (lotes) de madeira em clareiras
no meio da mata. A equipe da Arco de Fogo chegou de madrugada
ao local, em dez veículos. Os alojamentos, localizados
à beira de um curso d’água, foram desativados.
Máquinas, equipamentos e armas foram apreendidos.
No local, havia gerador de energia, bomba d’água,
radiocomunicação e até máquinas
de lavar roupa. Foram recolhidos 3 camionetes, 2 motos,
6 tratores (entre eles “skidders”, que retiram as árvores
derrubadas) e 7 motosserras. A Polícia encontrou
um revólver e uma espingarda.
A pessoa apontada como responsável pelo acampamento
disse que está na área há 15 dias.
Ele, que mora em Sinop, alegou ter sido contratado para
explorar mais de 2 mil hectares de floresta. Porém,
o proprietário da fazenda afirma não ter
qualquer relação com os devastadores. Segundo
levantamento do Ibama, o líder da exploração
ilegal foi deixado como fiel depositário de uma
das camionetes encontradas no acampamento durante fiscalização
em 2006.
A operação do Ibama, PF e FNS desbaratou
a exploração logo no início. Hoje,
o Ibama começa a medir a madeira. Os cálculos
vão servir de base para a definição
do valor da multa. A PF abriu inquérito para investigar
outros envolvidos. Calcula-se que 600 metros cúbicos
de espécies típicas da região - cedrinho,
itaúba, cambará, etc - tenham sido explorados.
Segundo avaliação do Ibama, a ação
da Arco de Fogo conseguiu evitar que 1,8 mil hectares
de floresta fossem derrubados.