26/09/2008 - Aves foram
adquiridas de moradores do Município de Ivinhema,
no Mato Grosso do Sul.
Uma equipe do 2º
Batalhão da Polícia Militar Ambiental, atendendo
a um chamado do COPOM – Centro de Operações
da Polícia Militar, dirigiu-se à Delegacia
de Polícia do Município de Regente Feijó,
na região de Presidente Prudente, onde encontrou
225 filhotes de papagaio que estavam sendo transportados,
ilegalmente, por Adelino Galindo da Silva, que confessou
que as aves iriam ser comercializadas em uma “feira do
rolo”, em São Paulo.
As aves foram apreendidas
nesta sexta-feira (26/9), por volta das 3,30 horas, na
Estrada da Tairana, na área rural desse município.
Segundo os policiais militares, Silva, que se encontrava
num veículo Volkswagen Gol, com placas BRD 8330,
de Ivenhema, no Mato Grosso do Sul, tentou fugir, mas
foi detido e encaminhado para o Distrito Policial, onde
a ocorrência foi registrada.
O infrator, que tem várias
passagens por crime ambiental, revelou que as aves foram
adquiridas de moradores de Ivinhema. Os filhotes de papagaio
foram encaminhadas para uma instituição
onde recebem os cuidados necessários.
A Polícia Militar
Ambiental apreendeu, na quinta-feira (25.9), cerca de
1.741 quilos de palmito juçara, embalado em vidros
e “in natura”, durante fiscalização em restaurantes,
pizzarias e churrascarias da Grande São Paulo,
Sorocaba, Araçatuba, Bauru, Santos e Ribeirão
Preto, por não estarem de acordo com as notas fiscais
dos produtos.
Os policiais vistoriaram
cerca de 20 pontos, dos quais 13 foram autuados. O total
de multas aplicadas foi de R$ 44.657,67. A fiscalização,
que contou com aproximadamente 48 policiais e 24 viaturas,
foi realizada em parceria com os órgãos
de vigilância sanitária dos municípios
e do Estado.
A ação da
Polícia Ambiental integra a campanha “Consuma palmito
sustentável” lançada na quinta-feira (25.9),
no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, com a finalidade
de promover a conscientização dos consumidores,
além da intensificação da fiscalização
e fomento de ações como a inclusão
social dos palmiteiros que sobrevivem da extração
ilegal do produto em áreas de Mata Atlântica.
Texto: Newton Miura/Valéria Duarte Fotografia:
Polícia Ambiental