Brasília (24/11/2008)
– Fiscais do Ibama em Santarém, no oeste do Pará,
apreenderam ontem cerca de nove toneladas de peixes das
espécies Mapará e Curimatã, que estão
com a pesca proibida pelo período de defeso da
piracema que vai do dia 15 de novembro até 15 de
março nos rios da bacia amazônica no estado
do Pará.
A equipe do Ibama com
apoio da Polícia Civil do Pará, estava realizando
uma operação de fiscalização
do defeso da piracema e para coibir outros ilícitos
ambientais no Rio Amazonas, a leste de Santarém,
próximo à foz do Rio Curuatinga, quando
abordou a embarcação, procedente de Manaus,
constatando os peixes proibidos.
A embarcação
com o pescado apreendido foi conduzida até Santarém,
onde está atracada em frente ao tablado na avenida
Tapajós, próximo à sede do Ibama.
A equipe de fiscalização está tomando
as providências necessárias para a autuação
do responsável, o que inclui a pesagem do produto
da pesca irregular, após o que será feita
a doação dos peixes para instituições
públicas e beneficentes.
O chefe da fiscalização
do Ibama em Santarém, Marcus Bistene, avalia que
“o Ibama realizou mais uma apreensão de uma quantidade
significativa de peixes, mas só teremos sucesso
no combate à pesca ilegal quando a população
resolver entrar nesta luta e não comprar os peixes
cujas espécies estão proibidas.”
Em vigor desde o último
dia 15, a Portaria 48/07, do Ibama, proíbe até
o dia 15 de março no estado do Pará, a pesca
das espécies Mapará (Hipophthalmos spp),
Curimatã (Prochilodus nigricans), Pirapitinga (Piaractus
brachypomus), Aracu (Schizodon spp), Pacu (Myleus spp
e Milossoma spp), Jatuarana (Bricon spp), Branquinha (Curimatá
amazonica ou C. Inorata) e Fura-calça (Pimelodina
flavipinnis).
A multa prevista varia
de R$700,00 a R$ 100 mil, acrescida de R$ 20,00 por quilo
de pescado apreendido. Além das sanções
administrativas de multa, da apreensão do pescado,
da embarcação e dos petrechos utilizados
na prática ilegal, o fato é comunicado ao
Ministério Público, para providências
no âmbito criminal.
Christian Dietrich
Ascom Ibama
Foto: Marcelo Eickhoff
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Operação
Impacto Profundo apreende 250 kg de lagostas no Ceará
Fortaleza (26/11/2008)
– Fiscais do Ibama no Ceará atuando na operação
Impacto Profundo, contra a pesca predatória da
lagosta na costa brasileira, apreenderam 250 quilos do
crustáceo em ação na região
de Mundaú, no litoral oeste do estado. As multas
aplicadas chegam a R$ 60 mil.
Além do pescado
apreendido, foram recolhidos cerca de cem metros de redes
caçoeiras. Duas embarcações provenientes
da localidade de Torrões, no município de
Itarema, foram abordadas pela fiscalização
que utilizou duas lanchas rápidas e contou com
o apoio da Polícia Militar cearense.
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Ibama de Tucuruí
apreende 500 kg de peixes em Jacundá, sudeste do
Pará
Belém (27/11/08)
- Na madrugada de hoje, 500 kg de diversas espécies
de peixes, a maioria Pescada Branca, foram apreendidos
pela fiscalização do Escritório Regional
do Ibama (Esreg) em Tucuruí, na região do
rio Piranheira, na montante da barragem do Lago de Tucuruí,
no município de Jacundá, sudeste do Pará.
O responsável pela
infração abandonou o local, deixando os
peixes na margem de uma ilha, em caixas de isopor, assim
que percebeu a presença dos fiscais na área.
Os peixes apreendidos foram doados à comunidade
da Roça Comprida, em Breu Branco, a 60 km de Tucuruí.
A ação é
resultado da fiscalização no período
do Defeso do Pescado na região do Lago e contou
com a parceria do 13° Batalhão da Polícia
Militar do município e do Centro de Proteção
Ambiental da Eletronorte.
Com a apreensão
de hoje, o Escritório totaliza 3.350 kg de peixes
apreendidos e 700 kg de carne de jacaré. O total
em multas aplicadas pelas infrações é
de R$365.360,00. Desde o dia 3 deste mês, os diversos
pescados apreendidos, dentre eles, Mapará, Curimatá,
Piranha, Traíra, Piau e Dourada, foram doados para
algumas prefeituras como Baião e Mocajuba. “Também
doamos para a Polícia Militar, Exército,
23° Esquadrão de Cavalaria e Selva, além
da comunidade da Resex Ipaú-Anilzinho e outras
comunidades da região”, conta Cláudio Haydemar,
chefe do Esreg do Ibama em Tucuruí.
Luciana Almeida
Ascom/Ibama