São Paulo (12/02/2009)
- Operação do Ibama, em conjunto com a Receita
Federal e com o Ministério da Agricultura, iniciada
ontem no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo,
apreendeu sete raias de água doce, possivelmente
de espécie nova, ainda não catalogada pela
ciência e 30 cascudos, que seriam enviados para
a Inglaterra pela Netuno Aquário. É proibida
a comercialização dessas espécies.
Além dos animais
irregulares, a empresa teve perdimento de mil peixes ornamentais
que também seriam exportados. Apesar de regulares,
os peixes foram apreendidos, pois o perdimento total é
a pena prevista no Decreto 6514/08, que revisa a Lei de
Crimes Ambientais, no caso de cargas irregulares. A empresa
também foi multada em mais de R$ 100 mil.
A outra carga apreendida
pertencia à empresa Turkys Aquarium, com 38 arraias,
espécie Potamotrygon leopoldi, que seriam exportadas
para o Japão. A fiscalização constatou
que algumas arraias estavam com o tamanho acima do permitido.
A carga total será apreendida.
Durante o dia de hoje,
os fiscais estarão trabalhando no Terminal de Cargas
do aeroporto, no Setor de Exportação da
Receita Federal. Os cascudos e as raias ainda terão
sua destinação definida pelo Ibama, mas
os peixes ornamentais retornarão a Manaus. Até
o final dos procedimentos, os animais ficarão no
aeroporto.
Ascom/SP
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Arraia que seria exportada
é apreendida no Aeroporto Internacional de Belém
Belém (06/02/09)
- Na noite da última quarta-feira, dia 04, fiscais
do Ibama apreenderam uma arraia com tamanho superior ao
permitido pela instrução normativa de nº204/2008.
Ela foi encontrada durante fiscalização
no embarque do Aeroporto Internacional de Belém,
de onde seria exportada por uma empresa local, com mais
outras cinco arraias para Kuala Lampur, na Malásia.
De acordo com o fiscal
do Ibama, Renato Bittar, a instrução normativa
em questão, estabelece o tamanho máximo
permitido para captura e comercialização
de cada espécie de arraia. “No caso desta, a Potamotrygon
leopoldi, a largura máxima do disco permitido é
de 30 cm e uma das seis arraias estava com 35 cm. Por
isso, a apreendemos e multamos a empresa exportadora em
R$ 3.020,00?, conta Bittar.
Luciana Almeida
Ascom/Ibama/PA
Foto: Rafaella Mourão/Cepnor/PA
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Mineradoras e ceramistas
do Espírito Santo sem licenciamento são
multadas
Vitória (12/02/2009)
Fiscais do Ibama que estão na região noroeste
do Espírito Santo, nos municípios de São
Roque do Canaã, Colatina e Governador Lindenberg,
realizam operação em empresas ceramistas
e mineradoras. As multas aplicadas chegam a R$ 91,5 mil.
Até o momento três empresas ceramistas foram
multadas por extraírem argila de forma irregular
e não possuir licenciamento ambiental para funcionamento.
A mineradora foi autuada por degradação
ambiental e estava extraindo granito de uma área
de seis hectares. Todas as empresas tiveram suas atividades
embargadas pelo Ibama.
Todos os autuados nesta
operação possuem 20 dias para recorrerem
das multas junto ao instituto. Mais ações
de fiscalização na região noroeste
acontecerão durante todo o mês de fevereiro.
Além da multa e do processo administrativo, os
responsáveis pelas empresas responderão
a processo criminal junto ao Ministério Público.
Fauna
Atendendo a denúncias
do Sistema Linha Verde, os ficais do Ibama também
apreenderam sete pássaros em uma residência
no município de Colatina. Os pássaros não
tinham identificação (anilhas) e o criador
não possuía autorização para
realizar tal atividade. A multa aplicada foi de R$ 3,5
mil e os animais foram encaminhados ao Cereias.
Manter animais da fauna
silvestre em cativeiro é crime ambiental. A cada
dez animais retirados da natureza de forma indevida, nove
morrem. No ano de 2008, o Projeto Cereias registrou a
entrada de 2.691 espécimes da fauna nativa brasileira
e reintroduziu à natureza 1.738 animais, ou seja,
65% do total. Os outros 35% dos espécimes não
puderam ser reintroduzidos pelas péssimas condições
as quais foram submetidos em cativeiro ou vieram a óbito
no período de recuperação.
Ascom/ES