Vitória (14/10/2009)
- Trinta e cinco aves silvestres foram apreendidas por
Agentes Ambientais Federais do Ibama durante ação
de fiscalização para averiguação
de denúncias registradas no Sistema Linha Verde.
A Operação aconteceu no bairro de Santa
Mônica localizado em Vila Velha. Os animais estavam
presos em gaiolas sem ventilação, escondidas
no interior de uma garagem.
Entre os pássaros
encontrados durante à ação, estavam
trinca ferros, sabiás, coleiros, canários
da terra e um sofrê. O coordenador da ação,
José Ronaldo Pinheiro Costa, afirmou que algumas
aves até portavam a anilha de identificação
do Ibama, mas como as condições em que viviam
estavam em desacordo com as exigências do órgão
ambiental, todos foram recolhidos.
O Coordenador da ação
explicou que o “depósito” das aves ficava nos fundos
de um bar localizado na Avenida Perimetral, em Santa Mônica.
O responsável pelas aves não foi encontrado
pelos fiscais do Ibama no momento da fiscalização.
Durante a ação
os Agentes do Ibama descobriram que os pássaros
eram comprados pelo dono do estabelecimento em Venda Nova
do Imigrante, município da Região Serrana
do Estado. Posteriormente, eram comercializados na Grande
Vitória. Os pássaros serão encaminhados
para o Projeto Cereias em Aracruz, para serem reintegradas
à natureza.
Luciana Carvalho
Ascom Ibama ES
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Impacto Profundo II em
números na região de conflitos em Icapuí
Fortaleza (13/10/2009)
- A Superintendência do Ibama no Ceará participou
de audiência pública na Assembléia
Legislativa, onde divulgou os resultados da Operação
Impacto Profundo II na região de conflitos em Icapuí.
Estavam presentes os pescadores do litoral leste, Capitania
dos Portos, Labomar, Secretaria de Agricultura do Estado,
Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca, advogados
e demais pessoas interessadas.
Além da disputa
em alto mar pelo espaço de pesca na região
de Icapuí, os pescadores querem realizar a fiscalização
como um poder paralelo, fazendo justiça com as
próprias mãos. Pescadores artesanais, indignados
com a pesca predatória, já tentaram tomar
barcos apreendidos pelo Ibama para queimar e afundar.
Isso já ocorreu em outra ocasião, na ausência
do instituto.
Durante sua explanação,
o superintendente enfatizou que as equipes continuam no
mar, intensificando a fiscalização para
evitar a pesca predatória e, consequentemente,
o aumento dos conflitos, e demonstrou isso em números:
só naquela região foram apreendidas desde
janeiro 26 redes de camarão, 227 quilos de camarão
e 963 quilos de lagosta, além de 25 barcos de pesca,
quatro espingardas de mergulho, 55,7 mil metros de redes
de caçoeira, um veículo, três GPS
e quatro compressores. Neste ano, o Ibama embargou 7 indústrias
de pesca.
Os fiscais permanecem
no litoral leste 22 dias ao mês, indo ao mar diariamente.
As equipes são formadas por fiscais e analistas
do Ibama, policiais ambientais e mergulhadores do corpo
de bombeiros. Em todo o litoral cearense, já são
3,8 mil quilos de lagosta apreendidos,176 mil metros de
redes de caçoeira e R$ 800 mil em multas aplicadas.
Para o chefe de fiscalização
do Ibama, Rolfran Cacho Ribeiro, a solução
para a região dos conflitos está em educação
ambiental, fiscalização do órgão
competente e busca de alternativas para os pescadores.
Mariangela Bampi - Ascom Ibama/CE
Foto: Rolfran Cacho Ribeiro - Ibama/CE
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Barreira de transporte
de produtos perigosos e fiscalização de
fauna é realizada na BR 101 Norte
Vitória (15/10/2009)
- O Comitê de Emergências Ambientais e o Núcleo
de Fauna do Ibama ES realizou durante toda a quinta feira
(14) uma barreira fiscalizatória para verificar
o transporte de produtos perigosos e tráfico de
animais silvestres na BR 101 Norte. O ponto escolhido
para a ação foi estratégico pois
corta uma Unidade de Conservação Federal
(Reserva Biológica de Sooretama) e uma Unidade
de Conservação Particular (Reserva Natural
da Vale).
Foram R$ 112.800,00 aplicados
em multas. O crime mais cometido pelos veículos
parados foi a falta de Licenciamento Ambiental e registro
no Cadastro Técnico Federal . Um passageiro, que
estava em um dos 10 ônibus parados na barreira,
foi multado em R$ 1mil pois estava transportando fauna
abatida, um tatu e uma paca, os animais estavam na bagagem
do autuado.
Segundo os fiscais, foram
parados durante a barreira 250 veículos. Todos
os autuados nesta ação possuem 20 dias para
apresentarem suas respectivas defesas junto ao Ibama.
As Barreiras, apenas em 2009, já multaram mais
de 30 empresas diferentes por falta de licenciamento ambiental
e falta de registro do cadastro Técnico Federal.
Algumas transportadoras chegaram a ser multadas mais de
uma vez neste ano.
Esta ação,
a segunda realizada em 2009 na BR 101 Norte, aconteceu
com o apoio do Instituto Estadual de Meio Ambiente e dos
Recursos Hídricos - Iema e o Instituto Chico Mendes
de Conservação da Biodiversidade - ICMBio.
Luciana Carvalho
Ascom Ibama ES