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Operação Ipê combate poluição e desmatamentos no sudeste do Tocantins

Brasília (28/10/2009) - Agentes ambientais federais do Ibama realizaram na semana passada a Operação Ipê, que fiscalizou desmatamentos no cerrado e empreendimentos potencialmente poluidores na região sudeste do Tocantins. A operação, que durou cerca de uma semana, resultou na aplicação de nove autos de infração, somando mais de R$ 1,2 milhão em multas.

Além do embargo de atividades em 1138 hectares onde o cerrado foi desmatado ilegalmente, a equipe vistoriou diversos estabelecimentos potencialmente poluidores na região. Seis deles foram interditados, sendo dois curtumes, dois abatedouros, uma cerâmica e um laticínio.

Entre as irregularidades encontradas nas empresas estão a falta de licença ambiental ou funcionamento em desacordo com a autorização, poluição e degradação ambiental em áreas de preservação permanente, e utilização de subprodutos florestais sem origem legal.

Segundo o chefe da fiscalização do Ibama no Tocantins, Lenine Barros Cruz, um dos problemas na região sudeste do estado é a instalação de pequenos estabelecimentos como os abatedouros e curtumes, “que não atentam para os problemas ambientais, como o lançamento de dejetos em corpos d’água, numa região que sofre bastante com as secas, esse tipo de atividade contamina a água, compromentendo um recurso natural precioso e escasso na região.”
Christian Dietrich
Ascom Ibama

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Embargo de mineradora culmina em criação de área de preservação ambiental

Porto Velho (30/10/2009) - Na manhã de ontem (29) foi retirado o lacre da Empresa de Mineração Aripuanã – EMAL, que já se encontra trabalhando a “pleno vapor”, tendo à disposição uma vasta área para mineração do calcário que trará grandes benefícios para a agricultura rondoniense. Por outro lado, há previsão de criação de uma Área de Preservação Ambiental – APA em toda a microbacia do Igarapé Félix Fleury, um córrego repleto de grutas, patrimônio espeleológico, que passará a ser integralmente preservado.

A EMAL vinha explorando calcário nas proximidades da maior cavidade subterrânea do estado de Rondônia, a Gruta da Cuíca, na cidade de Pimenta Bueno. Durante as escavações, uma caverna com mais de 400 metros de extensão foi descoberta. Pelo menos 20 metros dela foram destruídos pela atividade extrativista. Houve também estrago em outras cavernas menores. Estes motivos justificaram a autuação e o embargo da empresa em 28 de março de 2008.

Estudos espeleológicos feitos pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG descobriram um sítio de cavernas que envolve toda a bacia do Igarapé Félix Fleure, um córrego de grutas. Finalizados os estudos, a empresa foi desembargada, tendo liberada uma vasta área para a exploração de calcário a 250 metros das grutas, área livre de drenagens – característica típica onde há formação de cavernas – onde não há riscos de causar prejuízos ao patrimônio espeleológico local.

Por outro lado, a Secretaria de Meio Ambiente do Estado promete dar andamento aos estudos para a criação de uma Área de Preservação Ambiental – APA, objetivando preservar este monumento natural que envolve toda a microbacia. Para o técnico da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia – Sedam, Thiago Sajardo, que acompanhou o desembargo da usina, “agora, os trabalhos podem ser desenvolvidos dentro da legalidade, visto que, hoje, está mais fácil construir parceria com o Ibama”.

Para o superintendente do Ibama/RO, César Guimarães, este é o exemplo de um trabalho de responsabilidade socioambiental construído em parceria, pois contou com a participação de diversos órgãos, como Sedam, Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas – Cecav, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, Ministério Público Federal, Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG entre outros.
Valdemir Tedesco
Ascom Ibama/RO

 
 

Fonte: Ibama

 
 
 
 

 

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