Recife (04/03/2010) –
Uma nova ação do Ibama no município
de Petrolina, a 700 km do Recife/PE, resultou no fechamento
de uma olaria e na apreensão de uma escavadeira,
dois tratores e três caminhões. A empresa
J. Mariano e Filhos Ltda estava com o licenciamento ambiental
vencido havia dois ano e em seu pátio foram encontrados
150 estéreos de madeira nativa sem origem legal.
Entre as essências estocadas havia umburanas, cujo
corte é proibido, juremas e faveleiros.
A olaria, que já
havia sido multada em 1998, 2000 e 2002 por receber madeira
sem origem legal, foi autuada novamente hoje em R$ 240
mil. Seu proprietário desapareceu, o que obrigou
os agentes do Ibama a conduzir o encarregado para a delegacia
regional da polícia civil em Petrolina para o início
do inquérito.
Para o chefe da fiscalização
do Ibama em Pernambuco, Leslie Tavares, há um claro
nexo entre degradação ambiental e social.
“Penso que atividades ilegais como essa são as
responsáveis pelas altas taxas de destruição
da caatinga e pela situação degradante de
parcelas expressivas da população”, diz,
referindo-se às precárias condições
de trabalho e de remuneração enfrentadas
por muitos na região.
Tanto a aquisição
de madeira sem origem legal quanto o funcionamento sem
licença ambiental são crimes e podem acarretar
detenção de até um ano para o responsável
pelo empreendimento.
Airton De Grande
Ascom Ibama/PE
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Ibama promove a destruição
de cerca de 500 gaiolas e 120 redes de pesca
Cuiabá (04/03/2010)
- Em atividade de levantamento realizado na Superintendência
do Ibama em Cuiabá/MT, foram identificadas centenas
de gaiolas e redes de pesca apreendidas com infratores
ambientais, que foram destruídas e depois doadas
para às cooperativas de reciclagem que trabalham
junto ao aterro sanitário do município.
A fiscalização
da criação de passeriformes se dá
a partir de denúncias e levantamentos realizados
no sistema de cadastro de passeriformes – Sispass, gerido
pelo Ibama a nível nacional. A principal irregularidade
encontrada é a criação de animais
sem a devida anilha fornecida pelo instituto, pois animais
capturados da natureza para cativeiro não poderão
ser “legalizados”. As anilhas são destinadas somente
aos animais nascidos em cativeiro de criadores amadoristas
cadastrados.
As gaiolas, em sua maioria,
eram utilizadas para manutenção de passeriformes
capturados na natureza que não possuíam
“anilha”, demonstrando a ilegalidade do cativeiro. As
redes foram apreendidas em diversas fiscalizações
realizadas nos rios federais do estado de Mato Grosso,
em especial, o Rio Paraguai, em atividades de combate
à pesca predatória.
O chefe da Divisão
de Controle e Fiscalização do Ibama em Mato
Grosso, Rodrigo Dutra, adverte que o Decreto Federal 6514/08
prevê que os bens apreendidos não mais voltarão
ao infrator e estão passíveis de destruição,
como o caso atual.
Ascom Ibama/MT
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Ibama apreende redes,
peixes e carne de capivara em Cachoeiro do Itapemirim
Vitória (01/03/2010)
Quarenta e quatro quilos de peixe e vinte e cinco quilos
de carne de capivara foram apreendidos hoje (01) por agentes
ambientais do Escritório Regional de Cachoeiro
de Itapemirim - ERCI. Duas pessoas foram multadas em R$
5 mil.
Além dos peixes
e da carne, 500 metros de rede e duas tarrafas foram apreendidos.
As duas pessoas pegas em flagrante foram encaminhadas
para o Escritório Regional. Segundo o chefe do
Escritório, os pescadores não possuem licença
para pescar e, por isso, foram autuados.
A carne de capivara encontrada
foi apreendida pois não possui procedência.
A caça de animais silvestres é proibida
e o consumo da mesma só pode ser realizado por
meio de criadores cadastrados no Ibama.
Os dois autuados nessa
ação possuem 20 dias para apresentarem suas
respectivas defesas junto ao Ibama, onde responderão
a processo por crime ambiental.
Luciana Carvalho
Ascom/Ibama/ES
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Extração
ilegal de areia é embargada em Alagoas
Maceió (03/03/2010)
– Em ação realizada na manhã de 02
de março, uma equipe de fiscais da Superintendência
do Ibama em Alagoas em parceria com o Batalhão
de Polícia Ambiental de Alagoas flagrou na Fazenda
Cachoeira do Imburi situada no município de Pilar
(região metropolitana de Maceió/AL) a extração
ilegal de areia no leito do rio Satuba, afluente do Rio
Mundaú.
Nesta ação
foram aplicadas as sanções de embargo, multa
de R$ 50 mil, lavratura do termo circunstanciado de ocorrência
(pena de detenção de um a seis meses) e
apreensão da draga, assim como da pá carregadeira
utilizada na área, a qual já havia sido
apreendida pelo Ibama em dezembro de 2009. Esta última
foi removida para a Superintendência do Ibama em
Alagoas, onde provavelmente será aplicada a sanção
de perdimento do bem apreendido.
Esta ação
é uma continuação de uma operação
iniciada em dezembro de 2009, que engloba diversas ações
realizadas pelo Ibama em Alagoas, com o objetivo de regularizar
a extração de areia no estado, especialmente
nos rios federais. Em dezembro de 2009, foram embargadas
14 dragas, que operavam sem a devida licença ambiental,
somente na área metropolitana de Maceió.
De acordo com o analista
ambiental Rivaldo Couto dos Santos Junior, as atividades
de extração de areia nos leitos dos rios
sem critérios técnicos, podem ocasionar
sérios danos ambientais, destacando-se: erosão
marginal, assoreamento, contaminação do
solo e água, alterações na hidrodinâmica
e no fluxo da navegação, causando assim
impactos negativos no ecossistema, por isso faz-se necessário
o controle técnico das intervenções
indicadas dentro do processo de licenciamento ambiental.
Patricia dos Santos Oliveira
Fiscalização Ibama/AL