Belém (13/04/2010)
– A Operação Delta apreendeu nesta terça-feira
sete contêineres com 200 m³ de madeira ilegalmente
extraída da floresta amazônica em um dos
armazéns da Companhia Docas do Pará, em
Belém. Na carga havia 60 m³ de mogno, espécie
ameaçada de extinção, cujo corte
e comércio são proibidos pela legislação
brasileira e dos países signatários da Convenção
de Comércio Internacional das Espécies da
Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção
(Cites). O carregamento já estava serrado e embalado,
pronto para ser exportado para Espanha e França.
A empresa que pretendia
exportar o mogno usou uma nota fiscal, preenchida como
se a madeira fosse andiroba, que tem aparência semelhante,
e sequer emitiu a Guia Florestal (GF), documento que acompanha
no estado do Pará todo produto da flora nativa.
O restante da carga apreendida
era de quatro outros empreendimentos que fraudaram as
GFs. Eles declararam que enviavam para o exterior resíduo
de madeira, quando na verdade transportavam tábuas
feitas de árvores amazônicas valorizadas
como ipê, maçaranduba e tauari.
Cada empresa, além
de perder a madeira, será multada pelo Ibama em
R$ 300,00 por m³ de madeira ilegal apreendida. Todo
o produto será doado ao Ministério de Desenvolvimento
Social para ser empregado em obras sociais. Os proprietários
ainda responderão pelos crimes ambientais em processos
na Polícia Federal.
Mega madeireiras
Com a participação do Ibama, Polícia
Federal, Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio),
Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam)
e Força Nacional, a Operação Delta
combate o desmatamento da floresta amazônica e o
comércio ilegal de madeira no Pará. O objetivo
da operação é fiscalizar grandes
empreendimentos, os que mais se beneficiam economicamente
da destruição da floresta amazônica.
Na primeira investida
da operação, com apoio de dois helicópteros
e três lanchas velozes, cerca de 370 homens ocuparam
na manhã de segunda-feira (12/04), simultaneamente,
os pátios de 15 grandes madeireiras instaladas
no delta do Guamá, um dos maiores pólos
madeireiros do país. A Operação Delta
reúne os principais órgãos integrantes
da Comissão Interministerial de Combate a Crimes
e Infrações Ambientais (Ciccia).
Nelson Feitosa
+ Mais
Operação
Delta flagra 5 mil m³ de madeira suspeita no primeiro
dia de ação em Belém
Belém (13/04/2010)
– Agentes federais localizaram ontem (12) no primeiro
dia da Operação Delta mais de 5 mil m³
de madeira suspeita no delta do rio Guamá, na grande
Belém, no Pará. Cerca de mil m³ eram
transportados em três balsas. Outros 2 mil m³
estavam armazenadas numa clareira aberta na floresta,
em Murinim, a 60 Km da capital do estado. Os proprietários
foram notificados pelo Ibama a comprovar a origem do produto
florestal, que poderá ser apreendido.
Com a participação
do Ibama, Polícia Federal, Instituto Chico Mendes
de Biodiversidade - ICMBio, Sistema de Proteção
da Amazônia - Sipam e Força Nacional, a Operação
Delta combate o desmatamento da floresta amazônica
e o comércio ilegal de madeira no Pará.
Na mira dos agentes federais estão mega empreendimentos,
os que mais se beneficiam economicamente da destruição
da floresta amazônica.
Na primeira investida
da operação, com apoio de dois helicópteros
e três lanchas velozes, cerca de 370 homens ocuparam
na manhã desta segunda-feira (12/04), simultaneamente,
os pátios de 15 madeireiras, todas instaladas no
delta do Guamá, um dos maiores polos madeireiros
do país.
As empresas foram apontadas
por investigações realizadas desde novembro
de 2009 como as que mais “esquentam” madeira de desmatamento
em toda a Amazônia Legal. A fraude acontece por
meio da inclusão de créditos falsos no Sisflora.
Todos os empreendimentos estão tendo seus estoques
de madeira serrada e em tora medidos por 28 equipes de
agentes federais e, posteriormente, os resultados serão
confrontados com as quantidades declaradas no sistema
de controle ambiental.
Comprovadas as irregularidades,
a operação poderá resultar na apreensão
de mais de 30 mil m³ de madeira ilegalmente retirada
da floresta amazônica, quantidade suficiente para
encher mais de mil caminhões.
Além de madeireiras,
empreendimentos fantasmas também estão no
alvo da operação que reúne os principais
órgãos integrantes da Comissão Interministerial
de Combate a Crimes e Infrações Ambientais
- Ciccia.
Nelson Feitosa
Ascom/Ibama
+ Mais
Operação
Delta já fiscaliza 46 grandes madeireiras em Belém
Belém (15/04/2010)
– Quarenta e seis grandes madeireiras já estão
sendo fiscalizadas pela Operação Delta,
que entra hoje (15/04) em seu quarto dia, em Belém,
no Pará. Uma delas, a Brasiliense Comércio
de Madeiras e Transportes Ltda, foi embargada por falta
de licença ambiental. Cerca de R$ 3,9 milhões
em multas já foram aplicadas pelo Ibama, até
o momento, e duas armas apreendidas pela Polícia
Federal. As ações da operação,
que reúne 370 homens, começaram na segunda-feira
(12/04) e estão concentradas no delta do rio Guamá,
um dos maiores pólos madeireiros do país.
Durante os sobrevoos na
região, que está sendo monitorada por dois
helicópteros, quatro balsas com toras e madeira
serrada foram apreendidas. A quantidade de produto florestal,
tanto embarcado quanto nos pátios das empresas,
ainda está sendo medida. As ações
de fiscalização deverão durar pelo
menos mais dez dias. Segundo os órgãos envolvidos,
cerca de 30 mil m³ de madeira ilegal, o equivalente
a 1,2 mil caminhões cheios, deverão ser
apreendidos e doados para obras sociais.
Golpe no desmatamento
Com a participação do Ibama, Polícia
Federal, Instituto Chico Mendes de Biodiversidade - ICMBio,
Sistema de Proteção da Amazônia -
Sipam e Força Nacional, a Operação
Delta combate o desmatamento da floresta amazônica
e o comércio ilegal de madeira no Pará.
O objetivo da operação é fiscalizar
grandes empreendimentos, os que mais se beneficiam economicamente
da destruição da floresta.
Apesar de fiscalizar todas
as madeireiras no delta do Guamá, a operação
se concentra em 15 mega empresas. Elas foram apontadas
por investigações realizadas desde novembro
de 2009 como as que mais “esquentam” madeira ilegal em
toda a Amazônia Legal. A fraude acontece por meio
da inclusão de créditos falsos no Sisflora,
o sistema que controla o comércio e transporte
florestal no estado.
Todos
esses empreendimentos estão tendo seus estoques
de madeira serrada e em tora medidos por 28 equipes de
agentes federais e, posteriormente, os resultados serão
confrontados com as quantidades declaradas. A Operação
Delta reúne os principais órgãos
integrantes da Comissão Interministerial de Combate
a Crimes e Infrações Ambientais - Ciccia.
Nelson Feitosa
Ascom/Ibama