Thiago de Mello Bezerra
última modificação 20/08/2010 - Ação
conjunta do ICMBio e INEA foi realizada na APA de Cairuçu
e na Reserva Ecológica da Juatinga, no estado do
Rio
Brasília (20/08/2010)
– Uma operação de fiscalização
destruiu um rancho utilizado por palmiteiros e caçadores
no início da semana, na vertente entre o saco do
Mamanguá e a Praia Grande da Cajaíba, no
interior da Área de Proteção Ambiental
de Cairuçu e da Reserva Ecológica da Juatinga,
no Estado do Rio.
No alojamento ilegal,
foram encontrados restos de palmito juçara (Euterpe
edulis), uma carcaça de tucano do peito-amarelo
(Ramphastos vitellinus) e equipamentos utilizados nas
atividades criminosas, como armas e utensílios
para o cozimento do palmito. A operação
foi promovida pela APA Cairuçu/ICMBio e Reserva
Ecológica da Juatinga/INEA, contando com a participação
de agentes da Delegacia de Polícia Federal de Angra
dos Reis.
Cortar palmito juçara
na natureza é crime ambiental. O palmito juçara
é protegido por lei porque está ameaçado
de extinção, podendo desaparecer dos ambientes
naturais se as atividades criminosas não forem
combatidas.
De acordo com um agente
envolvido na operação, “o consumidor final
também tem um também um papel importante
na conservação do Palmito juçara,
pois pode optar pelo palmito pupunha - também muito
saboroso - ou exigir certificação de origem
legal do palmito no ato da compra.”
A
caça e captura de animais silvestres também
é crime punido por Lei, podendo ocasionar multa
de até R$10.000,00 por animal apreendido e de um
ano e meio a três anos de prisão. Segundo
o agente entrevistado “retirar um animal da natureza,
principalmente os já ameaçados de extinção,
é como roubar um bem de um patrimônio que
é de todos os brasileiros”.
Ascom/ICMBio