20/08/2010 - Alana Gandra
- repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
– A Secretaria do Ambiente do Rio de Janeiro está
preocupada com a emissão de poluentes provocada
pela Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA),
instalada no bairro de Santa Cruz, zona oeste do Rio.
O alto-forno número 1 da empresa apresentou problemas
na semana passada e acabou lançando na atmosfera
partículas tóxicas, principalmente de óxido
metálico, afetando os moradores vizinhos, que fizeram
a denúncia ao órgão estadual.
A secretária do
Ambiente, Marilene Ramos, esteve nesta sexta-feira (20)
na siderúrgica e informou que está fazendo
um levantamento junto aos postos de saúde para
saber se alguém chegou a procurar atendimento médico
por causa da poluição. Após as denúncias,
o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) autuou a empresa
por crime ambiental, no último dia 16.
A CSA, controlada pela
ThyssenKrupp, da Alemanha, iniciou a fase de testes do
alto forno no dia 13 de julho. Marilene Ramos reconheceu
que nessa fase de testes é normal que ocorram ajustes
na produção. Salientou, porém, que
a empresa errou ao não comunicar os problemas imediatamente
ao órgão licenciador do estado.
Segundo a secretária,
essa “é uma situação inaceitável”
e pode servir como agravante na fixação
da multa aplicada à CSA, cujo valor será
definido até o próximo dia 30 pelo Inea.
A multa pode variar entre R$ 800 e R$ 2 milhões.
O presidente do Inea, Luiz Firmino, afirmou que essa falha
pode gerar novas exigências por parte da secretaria,
com repercussão, inclusive, no licenciamento ambiental
da CSA.
A empresa já vem
adotando as medidas recomendadas pelo Inea, entre as quais
a redução da produção de ferro-gusa
de 7,5 mil toneladas diárias para 3,2 mil toneladas/dia.
As medidas já conseguiram amenizar a presença
de poluentes em suspensão, de acordo com testemunhos
dados por moradores à secretária. Algumas
pessoas se queixaram de ardência nos olhos em razão
do pó emitido pela usina.
Marilene Ramos deixou
claro, entretanto, que a solução definitiva
do problema só ocorrerá quando a aciaria,
onde o ferro-gusa é transformado em aço,
entrar em funcionamento, daqui a 15 dias.
Edição: Vinicius Doria
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Governo fluminense multa
Siderúrgica do Atlântico em R$ 1,8 milhão
por crime ambiental
23/08/2010 - Alana Gandra
- Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
- A Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA)
foi multada pelo governo fluminense em R$ 1,8 milhão
por crime ambiental. Na semana passada, problemas na máquina
de lingotamento (que transforma minério em barras
de metal fundido) da empresa provocaram a emissão
de partículas poluentes na atmosfera, principalmente
óxidos metálicos, prejudicando os moradores
do entorno da usina, localizada em Santa Cruz, zona oeste
do Rio de Janeiro.
O valor da multa foi arbitrado
hoje (23) pelo Conselho Diretor do Instituto Estadual
do Ambiente (Inea), vinculado à Secretaria de Estado
do Ambiente. A CSA tem 15 dias para recorrer.
O fato de a CSA não
ter informado à secretaria que enfrentava problemas
no alto-forno foi considerado um agravante que elevou
o valor da multa, que ficou perto do limite máximo
previsto, de R$ 2 milhões. Os equipamentos da usina
estão ainda em fase de testes. A operação
do alto-forno foi iniciada no dia 13 de julho.
A secretária do
Ambiente, Marilene Ramos, vistoriou a usina na última
sexta-feira (20) e constatou que a solução
definitiva do problema só será alcançada
quando a aciaria (unidade que transforma o ferro-gusa
em vários tipos de aço) entrar em funcionamento
comercial, em 15 dias.
Uma equipe do Inea está
acompanhando de forma permanente a operação
da siderúrgica, para evitar que novos problemas
ocorram. Controlada pela ThyssenKrupp, da Alemanha, a
CSA já vem adotando as recomendações
feitas pelo Inea, entre as quais a redução
da capacidade de produção de 7,5 mil toneladas
diárias de ferro-gusa para 3,2 mil toneladas/dia,
além da aspersão de água nos poços
de emergência, onde o ferro-gusa vinha sendo resfriado,
para evitar a emissão de partículas. A origem
do problema ainda não foi identificada pelos técnicos
da empresa fabricante dos equipamentos, informou a secretária.
Edição: Vinicius Doria
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Siderúrgica Atlântico
diz que seu monitoramento não acusa poluição
do ar
17/08/2010 - Alana Gandra
- Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
– Em nota divulgada há pouco, no Rio, a Companhia
Siderúrgica do Atlântico (CSA), controlada
pela ThyssenKrupp, da Alemanha, informou que o serviço
de monitoramento do ar no entorno da usina continua ativo.
Acrescentou que as informações são
repassadas às autoridades ambientais em tempo real,
por três estações instaladas na siderúrgica.
Segundo a nota, não vêm sendo registradas
alterações no acompanhamento.
A empresa informou ainda
que as comunidades localizadas nas imediações
também estão sendo comunicadas, de forma
permanente, das atividades da usina.
“A CSA informa ainda que
se encontra em fase de pré-operação
e que seu complexo siderúrgico utiliza a mais avançada
tecnologia de filtros disponível. Esclarece também
que mantém os níveis mínimos de produção
de seu alto-forno, recém-inaugurado, para minimizar
a emissão de poeira e garantir a segurança
operacional”.
O Instituto Estadual do
Ambiente (Inea), órgão vinculado à
Secretaria do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, autuou
hoje (17) a CSA, por poluir o meio ambiente com partículas
que se espalharam pelos arredores da usina, em Santa Cruz,
na zona oeste do Rio. As partículas eram compostas,
em sua maioria, de óxidos metálicos, e resultaram
de problemas registrados nas máquinas de lingotamento.
Em vistoria efetuada no
último dia 13 na siderúrgica e nos locais
atingidos, técnicos do Inea constataram que as
partículas provinham em sua maioria de operações
ligadas ao processo de resfriamento do ferro-gusa após
sua produção no alto forno.
A companhia receberá
multa por crime ambiental, que pode se estender de R$
800 até R$ 2 milhões, de acordo com a lei
que dispõe sobre as sanções administrativas
derivadas de condutas lesivas ao meio ambiente no estado.
Edição: Rivadavia Severo
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Siderúrgica Atlântico
é autuada por poluir o meio ambiente
17/08/2010 - Alana Gandra
- Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
– O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão
vinculado à Secretaria do Ambiente do Estado do
Rio de Janeiro, autuou hoje (17) a Companhia Siderúrgica
do Atlântico por poluir o meio ambiente com partículas
de óxidos metálicos que se espalharam pelos
arredores da usina, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio.
A multa pode chegar a R$ 2 milhões.
Segundo o presidente do
Inea, Luiz Firmino, a existência de equipamentos
de controle no local apropriado para fazer o lingotamento
evitaria problemas de poluição. Explicou,
entretanto, que a companhia está com um excedente
de produção de 20%, que está sendo
descarregado em poços de emergência.
“Esse ponto é que
está gerando essa fuga de material. Então,
além da autuação por emissão
de material particulado, eles foram notificados a reduzir
a produção para se adequar às condições”.
O prazo estabelecido para que a companhia cumpra a determinação
é de cinco dias.
Firmino reconheceu que
a fábrica está no início de operação
que envolve testes e que problemas podem ocorrer. Advertiu,
contudo, que “um poço de emergência não
pode ficar sendo usado. Deve ser usado só mesmo
em emergência”.
Procurada pela Agência
Brasil, a diretoria da companhia comunicou, por meio de
sua assessoria de imprensa, que irá se pronunciar
sobre o assunto por meio de nota.