Manaus (02/05/2011)
– Com a operação Guaricaya, o Ibama apreendeu,
na última quinta-feira (28), uma escavadeira hidráulica
avaliada em aproximadamente R$ 750 mil que estava sendo
usada para atividade de garimpo ilegal no município
de Apuí/AM, a 450 quilômetros de Manaus/AM.
Os responsáveis foram autuados por exercer atividade
de mineração sem licenças e por degradação
ambiental.
A área foi encontrada
durante voo de patrulhamento do helicóptero do
Ibama, que sobrevoava a área com o objetivo de
identificar desmatamentos e extração ilegal
de madeira. Ao se deparar com o garimpo, os agentes ambientais
federais fizeram a abordagem, identificaram o responsável,
embargaram a área e apreenderam os equipamentos.
De acordo com Jerfferson
Lobato, coordenador da operação, o maquinário
terá a prefeitura municipal de Apuí como
fiel depositária e o caso será encaminhado
à Polícia Federal e ao Ministério
Público. Ele informou ainda que será exigido
a reparação do dano ambiental. Para o superintendente
do Ibama no Amazonas, Mario Lúcio da Silva Reis,
a ordem é manter presença constante das
equipes de fiscalização na região,
que deverão estar atentas para todos os crimes
dessa espécie.
Ibama/AM
Foto: Ibama/AM
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Ibama apreende maquinário
e impede desmate em Castelo dos Sonhos, no Pará
Belém (19/05/2011)
– O Ibama interrompeu nesta quinta-feira (19/05) uma frente
de desmatamento da floresta amazônica em Castelo
dos Sonhos, a 180 km de Novo Progresso, no sudoeste do
Pará. Cerca de 400 hectares de mata já haviam
sido danificados pela exploração ilegal
de madeira quando os fiscais chegaram ao local. O crime
ambiental foi descoberto após análise das
imagens de satélite da região. “Mas, certamente,
o desflorestamento seria muito maior. Evitamos o pior”,
disse o coordenador da operação, Luciano
Silva.
Na ação,
um trator CBT 8060, utilizado para o arraste de toras
e manutenção dos ramais de acesso à
mata; dois caminhões usados para o escoamento ilegal
da madeira; três motosserras e 200 litros de diesel
foram apreendidos. O proprietário dos equipamentos,
além de perder todo o maquinário, será
multado em mais de R$ 2 milhões pelo envolvimento
no crime ambiental.
“Pela infra-estrutura
encontrada, pretendiam retirar da floresta toda a madeira
de maior valor econômico, e, depois, derrubar tudo.
Uma área de pelo menos mil hectares de mata primária
seria substituída ilegalmente por mais pastagens
para gado”, explica Silva, que vem atuando na região
com a operação Disparada desde o final de
março, quando 891 cabeças de gado criado
em área embargada pelo Ibama foram apreendidas
a alguns quilômetros dali.
Ação surpresa
Antes do amanhecer, os fiscais chegaram de caminhonetes
à área de desmatamento, localizada em terras
da União e em local de difícil acesso. Lá,
surpreenderam três homens encarregados da derrubada,
todos vindos do Maranhão. Segundo o coordenador
da operação, eles foram contratados por
um fazendeiro das imediações interessado
em ampliar sua propriedade.
“Quando a destruição
da floresta estivesse consumada e o pasto implantado,
o suposto fazendeiro pretendia fazer o Cadastro Ambiental
Rural (CAR) da área em seu nome e tentar legalizar
a terra”, disse Silva. Se conseguir comprovar a ligação
do suspeito com o crime ambiental, ele também será
multado pelo Ibama em R$ 5 mil por cada hectare de floresta
que destruiu, além de responder criminalmente pelo
desmatamento.
Nelson Feitosa
Ascom/Ibama/PA