Sinop (14/05/2012) -
O Ibama flagrou na última sexta-feira (11/05) uma
área de reserva onde acontecia exploração
ilegal de madeira na zona rural de Paranaíta, município
a 65Km de Alta Floresta, norte de Mato Grosso. A equipe
de fiscais observou diversos ramais e veios de exploração
na área de reserva. A principal espécie
explorada era da essência castanheira, com árvores
que chegam a 140 cm de diâmetro e 25m de altura.
No local havia seis homens que foram autuados em flagrante.
Nesta autuação,
o proprietário do imóvel comercializava
e explorava as árvores de sua propriedade, empregando
a madeira na construção civil e benfeitorias
na fazenda. De acordo com o coordenador da ação,
Émerson Luiz Servello, as castanheiras constam
em listas de espécies ameaçadas de extinção.
"O corte e uso dessas árvores são proibidos
sob qualquer aspecto", informa.
O gerente executivo do
Ibama em Sinop, Evandro Selva, salienta a importância
da participação da sociedade na preservação
da Floresta Amazônica, segundo ele, o cidadão
é um parceiro do Ibama, ao tempo em que denuncia
as prática ilegais de exploração
de madeira. "Com a participação ativa
e intensa da sociedade, ganha o meio ambienta e o próprio
cidadão, só quem tem a perder é o
mau feitor", avalia.
Badaró Ferrari
Ascom – Ibama
Fotos: Felipe Lobo/Ibama
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Empresas que comercializavam
créditos fraudulentos de madeira são multadas
pelo Ibama no Mato Grosso
Brasília
(29/05/2012) – O Ibama finalizou na última segunda-feira
(28/05) uma ação de combate ao desmatamento
ilegal em Guariba, município de Colniza, norte
do Mato Grosso. Durante uma semana, seis empresas madeireiras
foram vistoriadas e tiveram seus créditos de madeira
no Sisflora rastreados. O resultado foi 509 m³ de
madeira apreendida e mais de R$ 3,45 milhões em
multas por comercializar madeira extraídas ilegalmente
e por compra e venda irregular de créditos de madeira.
Quatro empresas tinham pouca ou nenhuma madeira estocada
em pátio, mas possuíam um grande fluxo de
créditos fraudulentos de madeira no sistema. Com
isso, recebiam madeira extraída ilegalmente da
Amazônia e utilizavam créditos fictícios
para poderem comercializá-la e transportá-la.
Ao todo, os créditos virtuais fictícios
somavam mais de 10,7 mil m³. Outra empresa, apesar
de não possuir sede física de fato, contava
com quase 400 m³ de créditos de madeira em
toras no sistema e apenas movimentava créditos
para que outras empresas acobertassem madeira extraída
ilegalmente.
As cinco empresas que apresentaram irregularidades foram
embargadas, bloqueadas no sistema e deverão retificar
seu saldo de créditos junto a Secretaria de Meio
Ambiente do Mato Grosso (SEMA/MT) para voltarem a funcionar.
Apenas uma das empresas vistoriadas estava com créditos
e pátio em concordância.
Ascom/Ibama
Foto: Daniel Cohenca/Ibama