29/01/2013 - 23h10 - Meio
Ambiente Nacional - Douglas Corrêa - Repórter
da Agência Brasil - Rio de Janeiro - Uma ação
contra o crime ambiental desencadeada hoje (29) no entorno
do Parque Estadual da Pedra Branca - uma extensa área
de Mata Atlântica que liga Jacarepaguá a
Realengo e Bangu, na zona oeste da capital fluminense
- embargou uma carvoaria, destruiu sete fornos para produção
de carvão e apreendeu 12 toneladas de carvão
produzidos ilegalmente.
Com auxílio de
uma retroescavadeira, os agentes da Coordenadoria Integrada
de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca) demoliram os
fornos para a produção de carvão.
O filho do proprietário, Luís Lucchesi,
foi encaminhado à Delegacia de Proteção
ao Meio Ambiente (DPMA), onde prestou esclarecimentos
sobre a atividade ilegal do pai.
"Eles misturavam
carvão que importavam de Minas Gerais com vegetação
de Mata Atlântica. Então, derrubamos os fornos,
a atividade da carvoaria está embargada. O carvão
foi apreendido e o proprietário será multado.
Multa cujo valor pode chegar a R$ 1 milhão por
diversas irregularidades ambientais. Nós estamos
intensificando as fiscalizações na região
e esta ilegalidade foi descoberta em uma dessas ações",
disse o secretário estadual do Ambiente, Carlos
Minc.
O chefe da Cicca, José
Maurício Padrone, disse que o proprietário
da carvoaria praticava diversas irregularidades ambientais,
como poluição causada pela queima da madeira.
Além disso, as pessoas que trabalhavam na carvoaria
eram submetidas a trabalho degradante.
“Aqui, o trabalhador atuava
em um ambiente com péssimas condições,
análoga ao trabalho escravo. Além dos fornos,
há a questão das condições
de trabalho. Na Serra do Sambê, em Rio Bonito, [no
interior do estado] por exemplo, há dois anos,
os fornos para a produção de carvão
eram uma praga. Então, com muito trabalho, conseguimos
acabar com essa prática naquele município
e, hoje, os trabalhadores que atuavam nessas atividades,
de forma insalubre, estão trabalhando na produção
de banana-passa, um trabalho muito mais digno”, explicou.
+ Mais
Polícia Ambiental
fecha carvoarias ilegais em assentamento em Mato Grosso
do Sul
07/01/2013 - 13h52 - Meio
Ambiente - Alex Rodrigues - Repórter Agência
Brasil - Brasília – A Polícia Militar Ambiental
(PMA) de Mato Grosso do Sul fechou ontem (6) duas carvoarias
que funcionavam ilegalmente no interior de um dos nove
assentamentos existentes em Itaquiraí, cidade localizada
a cerca de 400 quilômetros da capital Campo Grande.
Segundo a PMA, seis fornos
funcionavam no local, não identificado pela instituição.
A polícia informou apenas que se trata de um assentamento
de ex-trabalhadores sem-terra. Segundo o secretário
municipal de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente,
José Prior, existem nove assentamentos deste tipo
na cidade e a prefeitura não foi notificada da
autuação.
Além de responderem
por crime ambiental, já que trabalhavam sem autorização
do órgão competente, os responsáveis
pelas duas carvoarias ilegais foram multados em R$ 600
cada. A pena para o crime pode chegar a um ano de detenção.
Em
outro lote do assentamento, os policiais militares ambientais
identificaram uma área de seis hectares desmatada
ilegalmente. Um hectare corresponde a dez mil metros quadrados,
aproximadamente um campo de futebol de medidas oficiais.
O dono do lote foi autuado em R$ 1,8 mil e também
vai responder por crime ambiental, podendo ser condenado
a pena que varia de três a seis meses de prisão.
Fonte: Agência Brasil