Cuiabá (28/03/2013)
- Operação Jungle II, iniciada no dia 12
de março pelo Ibama, com o objetivo principal de
coibir desmatamento na região de Pontes e Lacerda
(450 quilômetros de Cuiabá), fechou dois
garimpos ilegais e apreendeu 1,7 milhão de reais
em equipamentos, além de aplicar 732 mil reais
em multas.
A fiscalização
das áreas de garimpo, na faixa de fronteira com
a Bolívia, contou com agentes do Ibama, Polícia
Federal e Polícia Rodoviária Federal.
As áreas sofreram
embargo e foram apreendidos três caminhões,
quatro pás carregadeiras, uma retroescavadeira,
diversos geradores, motores estacionários, motores
elétricos com moinhos e outros equipamentos utilizados
na degradação ambiental.
Os fiscais do Ibama constataram
o descumprimento de embargo de um garimpo, que já
havia sido autuado em agosto de 2012 e que estava com
suas atividades embargadas, e lavraram novos autos de
infração para os responsáveis.
Os bens apreendidos pelo
Ibama e pela Polícia Federal foram retirados dos
autuados e depositados junto às prefeituras dos
municípios de Pontes e Lacerda e de Conquista D'Oeste.
Segundo o superintendente do Ibama em Mato Grosso, Marcus
Keynes, "as forças federais que atuam no Mato
Grosso não darão trégua as crimes
ambientais".
Nicélio Silva
Ascom Ibama/MT
Fotos: Divulgação Ibama
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Fiscalização
do Ibama autua empresa que operava sem licença
no rio Camaquã
Porto Alegre (04/03/2013) - Em uma operação
de fiscalização realizada no município
de Canguçu, localizado na região Sudeste
do Rio Grande do Sul, distante 274 km da Capital, uma
equipe de analistas do Ibama e de soldados do Batalhão
Ambiental da Brigada Militar, constatou a extração
irregular de areia e cascalho no Rio Camaquã, na
localidade chamada de Vau dos Prestes. A empresa responsável
pela extração não possui Licença
de Operação válida para a atividade
e foi autuada em R$ 200 mil. A fiscalização
ocorreu entre os dias 15 e 19 de março de 2013.
No local, os fiscais constataram
que a retirada irregular de areia, cascalho e seixos do
leito do Rio Camaquã, com uso de draga, ocorria
há pelo menos seis meses, segundo declaração
dos funcionários que se encontravam no local.
No dia 15/02 durante a
primeira vistoria, a empresa foi notificada a apresentar
as licenças dos órgãos ambientais
competentes e no dia 18/02/2013 os representantes compareceram
na unidade do Ibama de Pelotas, quando apresentaram apenas
a Licença de Operação, referente
ao depósito da extração do material.
Sem a Licença de Operação exigida
por Lei para a extração, a empresa foi então
autuada e todo o material e equipamento usado foi apreendido
e lacrado. A empresa também deve retirar a draga
do rio.
Maria Helena Firmbach Annes
Ascom Ibama/RS
Fotos: Cristiano Souza Ibama