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A preservação do Protocolo de Kyoto é absolutamente necessária, diz Lula

17/12/09 - Compreendendo a força e importância do posicionamento do país com maior diversidade, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou a atenção durante discurso nesta quinta-feira na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Lula declarou que o "controle do aquecimento global depende de um esforço coletivo". A seguir, cobrou posição firme e decidida dos representantes mundiais: "Aqui em Copenhague não há lugar para conformismo". E o tom foi subiu, quando se referiu aos países ricos. O presidente brasileiro afirmou que a preservação do Protocolo de Kyoto é "absolutamente necessária".

O presidente Lula ressaltou o risco de abandono ao Protocolo de Kyoto, celebrado em 1997. Tal protocolo fixou meta média de corte de gases de efeito estufa em 5,2% até 2012, sobre os níveis vigentes em 1990. Trinta e sete nações desenvolvidas aderiram, com exceção dos EUA, os quais nunca ratificaram metas juridicamente vinculantes. "É fundamental respeitar o principio de responsabilidades comuns, porém diferenciadas", afirmou o presidente, se posicionando mais uma vez a favor de princípios já consagrados na Convenção do Clima.

A redução de 50% das emissões globais de gases causadores do efeito estufa até 2050 “será vazia se não houver objetivos claros de curto e médio prazo”, lembrou Lula. "Se quisermos realmente ser ambiciosos, devemos almejar o patamar de 40% (até 2020)", afirmou, mencionando a conclusão do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), divulgada em 2007. O IPCC indicou a necessidade de cortes de gases causadores do efeito estufa por países industrializados em 25% a 40% até 2020, sobre os níveis de 1990, para evitar um aquecimento médio global superior a 2°C neste século. Lula lembrou ainda que vários países em desenvolvimento apresentaram propostas de redução de suas emissões, mas dependem de recursos externos para levá-las a cabo.

“O Brasil dispõe de uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo - 47% da nossa energia é renovável. Fomos pioneiros no uso de biocombustíveis”, listou o presidente, ao falar do que o país vem fazendo para diminuir seu volume de emissões. O presidente ressaltou que foi assumido um compromisso de redução de emissões entre 36,1% e 38,9% até 2020 (em relação a uma projeção do que estaria sendo emitido se nada fosse empreendido até lá). "Esse esforço nos custará US$ 160 bilhões, US$ 16 bilhões ao ano até 2020”. "Não é uma proposta para barganhar. É um compromisso, disse."

O montante fora mencionado pela ministra Dilma Rousseff ontem (ela disse US$ 166 bi, ou cerca de R$ 282 bi). Cerca de dois terços do dinheiro são para construir usinas hidrelétricas já previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A conta é preliminar - não considera o custo para cortar o desmatamento no Cerrado.

Durante seu discurso, Lula apontou ainda que os recursos para um fundo climático global não podem vir em grande medida de mecanismos de mercado, conforme estariam propondo na mesa de negociações os países desenvolvidos. "Mecanismos de mercado podem ser muito úteis, mas nunca terão magnitude ou previsibilidade que realmente queremos”, argumentou. “A hora de agir é esta", ressaltou enfático. "O veredicto da história não poupará aqueles que faltarem com suas responsabilidades históricas neste momento.” “Esta conferência não é um jogo onde se possa esconder cartas na manga. Se ficarmos à espera do lance dos nossos parceiros, podemos descobrir que é tarde demais”, se referindo à indefinição de quanto os países desenvolvidos irão desembolsar para o fundo climático em formação na COP 15, apontando que “a fragilidade de uns não pode servir de pretexto para recuo de outros, concluiu Lula”.

Da Redação
Com G1

 
 
 
 

 

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