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Foram um milhão e 300 mil mortos, 4,4 bilhões afetados e US$ 2 trilhões em perdas econômicas
 

A representante especial do Secretário-Geral para Redução do Risco de Desastres, Margareta Wahlström, pediu hoje (13/6) aos Estados-Membros da ONU que enfrentem as realidades do impacto humano e econômico de desastres desde a Cúpula da Terra no Rio de Janeiro, vinte anos atrás.

“Espero que a Conferência das Nações Unidas deste mês sobre o desenvolvimento sustentável tenha em conta as perdas que este planeta sofreu nos vinte anos desde a última conferência desse tipo. Durante esse tempo vimos um recorde em perdas econômicas, um grande número de pessoas mortas e bilhões deslocadas, feridas ou desabrigadas por causa da crescente exposição a eventos extremos, alimentados pela rápida urbanização, pobreza, degradação ambiental, mudanças climáticas e falta de boa governança”, disse Wahlström.

Ao longo dos últimos vinte anos, a Estratégia Internacional das Nações Unidas para a Redução de Desastres (UNISDR) estima que, a partir de dados conservadores, os desastres já mataram um milhão e 300 mil pessoas, afetou outras 4,4 bilhões e resultou em perdas econômicas de US$ 2 trilhões. “Estes são números surpreendentes quando você considera o que isso significa em termos de oportunidades perdidas, vidas destroçadas, habitações perdidas, escolas e unidades de saúde destruídas, perdas culturais e estradas levadas”.

Para Wahlström, a Conferência Rio +20 precisa ser um marco e introduzir os objetivos de desenvolvimento sustentável, a partir de prazos realistas, de modo a erradicar o enorme desperdício de recursos humanos, sociais e econômicos. “Sabemos como fazê-lo. Temos as ferramentas”, afirmou.

Todos os Estados-Membros da ONU aprovaram, lembrou a representante da ONU, o Marco de Ação de Hyogo, que detalha quais as prioridades em termos de redução do risco de desastres e a adaptação à mudança climática. “No entanto, precisamos acelerar as ações. Isto é especialmente importante na ausência de qualquer progresso significativo na luta contra a mudança climática e pela redução das emissões de gases de efeito estufa.”

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UNESCO lança projeto +20 Ideias para Girar o Mundo

13/06/2012 - A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil lança o projeto +20 Ideias para Girar o Mundo como contribuição para os debates no âmbito da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). O projeto reúne o pensamento, as ideias e sugestões de 20 personalidades brasileiras, de diferentes áreas, reconhecidas por seu trabalho de promoção do desenvolvimento social, econômico e ambiental.

O projeto, realizado em parceria com a Pacto Audiovisual, a TAL-Televisão América Latina e a Petra Energia, constitui-se de 20 miniconferências, gravadas em vídeo, cada uma com a duração de até sete minutos. Os convidados expressaram suas opiniões livremente, com abordagens pessoais sobre o desenvolvimento sustentável e as prioridades para o Brasil e o mundo.

As abordagens são sobre o conceito de sustentabilidade; como tornar o mundo mais sustentável, tendo em mente as três dimensões da sustentabilidade – a econômica, a ambiental e a social – tanto no Brasil quanto no mundo; quais deveriam ser as prioridades e por onde devemos começar; e qual é a responsabilidade do indivíduo na construção da sustentabilidade.

As opiniões expressas pelos participantes não representam posições oficiais da UNESCO ou de seus parceiros.

As 20 miniconferências, além de uma apresentação do Representante da UNESCO no Brasil, Lucien Muñoz, estão disponíveis com acesso livre no hotsite +20 Ideias para Girar o Mundo e difundidas nas redes online e em emissoras de televisão no Brasil e na América Latina.

Participam do projeto Adalberto Luis Val, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa); Ailton Krenak , coordenador da Rede Povos da Floresta; Carlinhos Brown, músico e compositor; Carlos Aragão, diretor-geral do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM/ABTLUS); Elisa Reis, professora de Sociologia Política (UFRJ); Ferreira Gullar, poeta; Gilson Schwartz, professor de Iconomia (Eca-USP); Izabel Mayor, professora de Medicina Física e Reabilitação (UFRJ); Jacob Palis, presidente da Academia Brasileira de Ciências; Maria Rita Kehl, psicanalista; Mayana Zatz, diretora do Centro de Estudos do Genoma Humano – Instituto de Células-Tronco e Doenças Genéticas (USP); Nizan Guanaes, presidente do Grupo ABC e Embaixador da Boa Vontade da UNESCO; Oskar Metsavaht, empresário; Roberto DaMatta; professor de Antropologia Social (PUC-Rio); Roseli de Deus Lopes, professora da Escola Politécnica (USP); Sergio Abranches, jornalista e comentarista da Rádio CBN; Sergio Mascarenhas, coordenador de Projetos do Instituto de Estudos Avançados (USP-São Carlos); Tadao Takahashi, coordenador de Planejamento do Núcleo de Estudos sobre o Futuro da PUC/SP; Tia Dag, fundadora e presidente da Casa do Zezinho; Tião Santos, presidente da Associação de Catadores do Aterro Metropolitano do Jardim Gramacho.
Fonte: ONU

 
 
 
 

 

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