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Estrangeiros reclamam de preços dos alimentos na Rio+20
 

13/06/2012 - 21h01 - Rio+20 - Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro – Os preços cobrados pelos alimentos na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) estão sendo considerados insustentáveis por várias delegações, principalmente as de países mais pobres, que frequentam o Riocentro e o vizinho Parque dos Atletas. Embora a variedade de opções seja enorme, para atender a todos os gostos e bolsos, quem quiser sair do lanche rápido e partir para um prato de comida vai gastar pelo menos R$ 30 por um estrogonofe de frango com arroz e batata-palha, por exemplo.

Se o apetite for por carne vermelha de primeira, o preço sobe ainda mais, podendo chegar a R$ 48, por um medalhão de filé. Um sanduíche misto especial, com presunto e queijo brie, sai a R$ 30. Se o sanduíche for de salmão, o valor é R$ 33. Para comemorar acordos em alto estilo, a pedida pode ser uma garrafa de vinho nacional ou importado, a partir de R$ 46, ou uma garrafa de espumante importado a R$ 95.

Para o finlandês Niko Urho, o valor pago por um hamburguer e um suco de uva, cerca de R$ 20, estava só um pouco acima do que ele pagaria em seu país. Já para o integrante da delegação do Zimbabue Thomas Musukutusa. o valor pago por um copo de chá-mate, para ele, equivalente a US$ 3, era o triplo do que pagaria em seu país. “Os preços estão muito altos. Alguma coisa deve ser feita”, reclamou.

O estudante chinês Shen Changkun também se impressionou por ter pago R$ 20 em uma porção de yakisoba. “É caro. É o dobro do preço que eu pagaria na China. Sou estudante e não tenho muito dinheiro”, lamentou.

Uma israelense do Ministério das Relações Exteriores de seu país protestou contra a falta de bom senso nos preços cobrados. Segundo ela, que pediu para não se identificar, por questões diplomáticas, os maiores prejudicados são as delegações de países mais pobres. “Eles estão ganhando muito dinheiro aqui. Mas deviam pensar em quem não tem recursos e cobrar um preço médio, que satisfizesse a maioria”, disse a diplomata: “O preço do café é o triplo do que eu pagaria em meu país”.

A saída para enganar o estômago e preservar o bolso é apostar nos lanches rápidos como cachorro-quente a R$ 5; salgados diversos a R$ 4; fatia de bolo de chocolate a R$ 4; e sanduíche simples de atum a R$ 7. Para beber água, o valor é R$ 5; refrigerante, R$ 5; suco natural, R$ 6; e uma xícara de café expresso, R$ 4.

Mas o que realmente pode salvar a pátria é o minimercado, que funciona na praça de alimentação. Um pacotinho com quatro biscoitos sai por R$ 0,99. Um bolinho de laranja ou chocolate, por R$ 3,25. Com R$ 1, compra-se uma maçã ou uma pera. A partir de R$ 0,50, é possível comprar uma banana.

Mas se a fome não for muita e o objetivo for só o de vestir a camisa da causa verde, é possível comprar uma camiseta oficial da Rio+20, tecida com 50% em algodão orgânico e 50% em fibras de garrafas PET recicladas, por R$ 127.

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CNI: indústria avançou na produção eficiente e reduziu o consumo de recursos naturais nos últimos 20 anos

14/06/2012 - 9h56 – Economia - Meio Ambiente - Rio+20 - Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro – A indústria brasileira avançou em ações sustentáveis nos últimos 20 anos ao adotar modos de produção com menos impacto ao meio ambiente e o menor uso de recursos naturais. A avaliação é da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que divulgou hoje (14) um documento durante o encontro de 800 representantes do setor em um hotel da zona sul do Rio. O evento faz parte das atividades paralelas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.

O documento lista ações em 16 setores industriais. No segmento de petróleo e gás, segundo a entidade, as empresas reduziram a produção de resíduos e tiveram um volume de vazamentos de petróleo 20 vezes inferior à média mundial. O setor também investe no controle de emissões de gases poluentes pelas refinarias.

Já o setor automobilístico, de acordo com a CNI, reduziu em 30% o consumo de água em suas plantas industriais, expandiu a produção de veículos movidos a combustíveis renováveis e investiu na produção de carros menos poluentes. Segundo o documento, um automóvel produzido hoje polui 28 vezes menos do que um fabricado há 30 anos.

O setor de mineração, por sua vez, ampliou o reaproveitamento de água na exploração de produtos como ferro, ouro e bauxita, e investiu em programas de revegetação e de manutenção de áreas protegidas.

Outros setores também foram mencionados pelo documento da CNI: elétrico (investimento na diversificação das fontes de energia), sucroenergético (usinas de açúcar e etanol autossuficientes), alumínio (reciclagem de 97,6% das embalagens de alumínio de país), celulose (100% da matéria-prima vêm de florestas plantadas) e alimentos (grande número de projetos no mercado de crédito de carbono e 90% de matriz energética renovável).
Fonte: Agência Brasil

 
 
 
 

 

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