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Dilma, chefes de Estado e Governo terão negociações intensas
 

16/06/2012 - 19h09 - Rio+20 - Carolina Gonçalves e Renata Giraldi - Enviadas especiais - Rio de Janeiro – A presidenta Dilma Rousseff comanda, do dia 20 ao dia 22, uma série de mesas-redondas com mais 115 chefes de Estado e de Governo, na Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Cada um deles receberá um documento com 30 recomendações sobre os principais aspectos discutidos nos painéis resultantes dos Diálogos sobre Desenvolvimento Sustentável e mais o documento elaborado pelas delegações nos últimos dias.

Para os negociadores, é fundamental que os chefes de Estado e de Governo recebam propostas concisas e pontuais, evitando desconforto e principalmente mal-estar. No entanto, o esforço esbarra em dificuldades que se arrastam pelas negociações envolvendo temas delicados, nos quais, aparentemente, os acordos estão distantes.

Alguns negociadores, que acompanham os debates das delegações, consideram improvável evitar que os chefes de Estado e de Governo discutam alguns temas de forma específica, como a fixação de metas claras e bem definidas para os próximos anos, os mecanismos financeiros para assegurar a implementação das ações, a governança global e a proteção dos oceanos.

Na tentativa de evitar mal-estar entre os chefes de Estado e Governo na próxima semana, os negociadores argumentarão que o detalhamento das propostas precisa de um processo técnico, posterior à Rio+20, que deve ser conduzido por cientistas e especialistas. Segundo alguns negociadores, o detalhamento não se refere às articulações políticas, mas a especificidades próprias.

Porém, a determinação do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, é que as delegações se empenhem na busca pelo fim das divergências. Tanto é que os negociadores estão dispostos a passar o fim de semana debruçados sobre a elaboração de propostas e envolvidos nas discussões setoriais.

“Por mais que nosso interesse seja reforçar alguns pontos, muitas vezes, o processo negociador leva os resultados para outros caminhos. O documento que preparamos é uma consequência dessas negociações e respeita os termos dessas [negociações]”, disse Patriota, referindo-se ao texto preliminar em elaboração sob coordenação da delegação do Brasil.

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ONGs pedem posição mais forte do governo brasileiro na Rio+20

16/06/2012 - 18h53 - Rio+20 - Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O governo brasileiro deve adotar uma posição mais forte para destravar e avançar as negociações na Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), conforme recado dado durante plenária internacional de organizações não governamentais realizada hoje (16) na Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo.

A diretora executiva da Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong), Vera Masagão, considera que o documento discutido na Rio+20 é frágil e equivocado, pois baseia-se em um conceito que maquia as forças dominantes do capitalismo e transforma a natureza e os bens comuns em mais uma mercadoria.

“A sociedade civil organizada está cobrando que os Estados liderem uma transição mais radical para um novo modelo de desenvolvimento que não seja baseado no modelo consumismo-produtivismo, que já tem indícios de que é insustentável.”

Para ela, é o momento de o Brasil entrar com mais força nas negociações. “Numa situação em que os países do Norte estão em crise, eles vão ter muita resistência a se comprometer com qualquer coisa que envolva mudança na lógica de crescimento econômico a qualquer custo. Agora é a hora do governo brasileiro assumir uma liderança mais forte como país-sede, liderar de forma mais enérgica o clamor dos países do Sul como bloco.”

Segundo Masagão, está havendo uma falta de liderança na Rio+20, ao contrário do que ocorreu há 20 anos atrás, na Rio92. “Existe muito pouca liderança e os prognósticos indicam que essa conferência será um fracasso. Uma das grandes diferenças da Rio92 é que lá houve lideranças que puxaram e criaram o momento, como o [secretário-geral] Maurice Strong. Nós esperávamos que o Brasil pudesse fazer esse papel, mas não é isso que tem acontecido.”

O diagnóstico é semelhante ao do sociólogo Ivo Lesbaupin, que também faz parte da diretoria da Abong. “Existem saídas. Desde Copenhague [primeira conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente] se tem uma consciência crescente na humanidade da crise ambiental e das mudanças climáticas. E as reuniões internacionais dedicadas a resolver esse problema são pífias [por falta de liderança].”
Fonte: Agência Brasil

 
 
 
 

 

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