Projeto
Aves: Gralha-picaça
Alimenta-se
de pinhões e possui o hábito de enterrar alguns
no solo para consumi-los depois.
GRALHA-PICAÇA
Cyanocorax chrysops (Vieillot, 1818)
Família: Corvidae
Nome em inglês: Plush-crested Jay
25/06/2019 – Há
quatro subespécies, três ocorrem no Brasil
e uma na Mata Atlântica, Cyanocorax chrysops chrysops.
Cyanocorax c. chrysops ocorre desde o sul da Bolívia
até o norte da Argentina e Uruguai.
|
|
Gralha-picaça (Cyanocorax
chrysops).
|
Possui cerca de 34 centímetros.
Apresenta a cabeça preta com as penas do píleo
formando uma almofada de pelúcia elevada; acima do
olho e faixa malar curta, azuis; nuca azul com a base esbranquiçada;
lado dorsal azul-escuro; barriga e ponta da cauda amarela
clara.
Habita matas de galeria,
cerradões, pinheirais e eucaliptais. Vive nas copas
e também no solo, em bandos de 10 a 12 indivíduos
ou mais.
|
|
Gralha-picaça (Cyanocorax
chrysops).
|
Alimenta-se de pinhões
e possui o hábito de enterrar alguns no solo para
consumi-los depois. Sua vocalização é
variada e costuma imitar vozes de outras espécies
como do gavião-carijó (Rupornis magnirostris),
arapapá (Cochlearius cochlearius) e do macaco-prego
(Cebus sp.).
Criado em 2015, dentro do
setor de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau,
a Plataforma Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas
ao estudo e conservação desses animais. Pesquisas
científicas como levantamentos quantitativos e qualitativos,
pesquisas sobre frugivoria e dispersão de sementes,
polinização de flores, são publicadas
na Darwin Society Magazine; produção e plantio
de espécies vegetais, além de atividades socioambientais
com crianças, jovens e adultos, sobre a importância
em atuar na conservação das aves. Parcerias
estratégicas como patrocínios da Petrobras
e da Mitsubishi Motors incentivam essa iniciativa.
|
|
Bióloga da Pick-upau grava
vocalização da gralha-picaça
(Cyanocorax chrysops).
|
Da Redação
(Viviane Rodrigues Reis)
Fotos: Pick-upau/Reprodução
Com informações de Comitê Brasileiro
de Registros Ornitológicos, 2015; Grantsau, 2010;
IOC World Bird List, 2018; Moreira-Lima, 2013; Ridgely et
al., 2015; Sigrist, 2014.