Projeto
Aves: Assanhadinho
Vive
solitário, às vezes em casal, junto com bandos
mistos de sub-bosque no interior das florestas.
ASSANHADINHO
Myiobius barbatus (Gmelin, 1789)
Família: Onychorhynchidae
Nome em inglês: Whiskered Flycatcher
20/08/2019 – Amplamente
distribuído pela Amazônia, centro e leste do
Brasil. Ocorrem cinco subespécies, das quais quatro
ocorrem no Brasil e duas na Mata Atlântica, Myiobius
b. insignis e Myiobius b. mastacalis.
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Assanhadinho (Myiobius barbatus).
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Myiobius b. mastacalis
é endêmico do bioma e ocorre da Paraíba
a Santa Catarina.
Tem cerca de 13 centímetros.
Oliva por cima, macho com mancha amarela oculta na coroa;
rabadilha amarela bem visível e cauda preta, um pouco
arredondada; garganta branca, peito pardo-alaranjado-claro,
barriga amarela.
Vive solitário, às
vezes em casal, junto com bandos mistos de sub-bosque no
interior das florestas. É muito irrequieto quando
procura alimento, abrindo a cauda e baixando as asas o tempo
todo.
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Assanhadinho (Myiobius barbatus).
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Silencioso, mas pode dar
um chamado monótono e monossilábico “psik”
ou “psikiu” seco, empoleirado no sub-bosque
ou no estrato médio.
Vive a baixa altura nas
matas e capoeiras. Captura insetos em voos curtos. Seus
ninhos suspensos consistem em uma bolsa em formato de sino
com entrada inferior lateral e são fixados em galhos
entre 2 e 6 metros do solo.
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Assanhadinho (Myiobius barbatus).
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Criado em 2015, dentro do
setor de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau,
a Plataforma Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas
ao estudo e conservação desses animais. Pesquisas
científicas como levantamentos quantitativos e qualitativos,
pesquisas sobre frugivoria e dispersão de sementes,
polinização de flores, são publicadas
na Darwin Society Magazine; produção e plantio
de espécies vegetais, além de atividades socioambientais
com crianças, jovens e adultos, sobre a importância
em atuar na conservação das aves. Parcerias
estratégicas como patrocínios da Petrobras
e da Mitsubishi Motors incentivam essa iniciativa.
Da Redação (Viviane Rodrigues Reis)
Fotos: Pick-upau/Reprodução
Com informações de Comitê Brasileiro
de Registros Ornitológicos, 2015; IOC World Bird
List, 2018; Moreira-Lima, 2013; Ridgely et al.,
2015; Sigrist, 2014.