Projeto
Aves: Casaca-de-couro-da-lama
Vive
sozinho ou em casal em matas ribeirinhas, babaçuais,
brejos e áreas úmidas.
CASACA-DE-COURO-DA-LAMA
Furnarius figulus (Lichtenstein, 1823)
Família: Furnariidae
Nome em inglês: Wing-banded Hornero
21/08/2019 – Apresenta
duas populações disjuntas, leste da Amazônia
e nordeste do Brasil. Há duas subespécies,
ambas ocorrem no Brasil e uma na Mata Atlântica,
Furnarius f. figulus.
Furnarius f. figulus
ocorria originalmente no nordeste do Brasil, mas expandiu
sua distribuição até o sul de São
Paulo, devido aos desmatamentos. Ocorre no Maranhão,
Piauí, Ceará, Paraíba, Pernambuco,
Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio
de Janeiro e São Paulo.
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Casaca-de-couro-da-lama (Furnarius
figulus).
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Tem cerca de 16 centímetros.
Suas pernas são cinzentas. Ferrugíneo por
cima, com coroa e face marrom-escuras e sobrancelha branca;
penas da cauda com pontas pretas; por baixo é pardacento,
com garganta branca.
Furnarius f. figulus
tem o alto da cabeça um pouco mais escuro do que
o dorso. Vive sozinho ou em casal em matas ribeirinhas,
babaçuais, brejos e áreas úmidas.
Anda pelo chão em
locais abertos, movendo a cabeça para frente e para
trás. Seu ninho tem formato de taça aberta
e é feita com fibras vegetais e raminhos.
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Casaca-de-couro-da-lama (Furnarius
figulus).
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A vocalização
consiste em uma série de notas “tchec”
fortes e decididas, que desacelera e cai em timbre.
Projeto Aves realiza diversas
atividades voltadas ao estudo e conservação
desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos
quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria
e dispersão de sementes, polinização
de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine;
produção e plantio de espécies vegetais,
além de atividades socioambientais com crianças,
jovens e adultos, sobre a importância da conservação
das comunidades de avifauna. O Projeto Aves é patrocinado
pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental,
desde 2015.
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Casaca-de-couro-da-lama (Furnarius
figulus).
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Da Redação
(Viviane Rodrigues Reis)
Fotos: Pick-upau/Reprodução
Com informações de Comitê Brasileiro
de Registros Ornitológicos, 2015; Grantsau, 2010;
IOC World Bird List, 2018; Moreira-Lima, 2013; Ridgely et
al., 2015; Sigrist, 2014.