Projeto
Aves: Asa-branca
Alimenta-se
de frutos e sementes, em geral no solo.
ASA-BRANCA
Patagioenas picazuro (Temminck, 1813)
Família: Columbidae
Nome em inglês: Picazuro Pigeon
10/09/2019 – Ocorre
exclusivamente na região leste da América
do Sul, há duas subespécies e ambas habitam
a Mata Atlântica.
A distribuição
de Patagioenas picazuro marginalis ocorria originalmente
do Piauí a Bahia, já Patagioenas p. picazuro
da Bolívia e de Santa Catarina para o sul até
o norte da Argentina e Uruguai, no entanto houve expansão
da distribuição de ambas as populações
devido ao desmatamento, aproximando as duas subespécies.
Tem cerca de 34 cm. Patagioenas
p. picazuro é cinza lavada de rosa; lado dorsal
do pescoço escamoso branco e preto; coberteiras grandes
da asa com bordas externas brancas.
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Asa-branca (Patagioenas picazuro).
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Patagioenas p. marginalis
possui as grandes coberteiras das asas largamente bordada
de branco e tem porte menor.
Habita campos, plantações,
caatingas e capoeiras. Formam grandes bandos e voam distâncias
longas a grande altitude. Alimenta-se de frutos e sementes,
em geral no solo. A nidificação ocorre em
árvores altas como pinheiros e eucaliptos.
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Asa-branca (Patagioenas picazuro).
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Criado em 2015, dentro do
setor de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau,
a Plataforma Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas
ao estudo e conservação desses animais. Pesquisas
científicas como levantamentos quantitativos e qualitativos,
pesquisas sobre frugivoria e dispersão de sementes,
polinização de flores, são publicadas
na Darwin Society Magazine; produção e plantio
de espécies vegetais, além de atividades socioambientais
com crianças, jovens e adultos, sobre a importância
em atuar na conservação das aves. Parcerias
estratégicas como patrocínios da Petrobras
e da Mitsubishi Motors incentivam essa iniciativa.
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Asa-branca (Patagioenas picazuro).
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Da Redação
(Viviane Rodrigues Reis)
Fotos: Pick-upau/Reprodução
Com informações de Comitê Brasileiro
de Registros Ornitológicos, 2015; Grantsau, 2010;
IOC World Bird List, 2018; Moreira-Lima, 2013; Ridgely et
al., 2015; Sigrist, 2014.