Projeto
Aves: Saíra-militar
Vive
no alto das copas, em geral com bandos mistos.
SAÍRA-MILITAR
Tangara cyanocephala (Statius Muller, 1776)
Família: Thraupidae
Nome em inglês: Red-necked Tanager
21/10/2019 – Ocorrem
três subespécies, todas endêmicas da
Mata Atlântica. Tangara cyanocephala cearensis
ocorre exclusivamente em pequenos conjuntos de serras no
norte do Ceará. Tangara cyanocephala corallina
ocorre da Paraíba ao norte do Espírito Santo
e Tangara cyanocephala cyanocephala do Espírito
Santo ao norte do Rio Grande do Sul.
|
|
Saíra-militar (Tangara
cyanocephala)
|
Tem cerca de 13 cm. A região
superior da cabeça e a garganta do macho são
azuis; lados da cabeça e faixa nucal vermelhos; alto
dorso preto; baixo dorso e barriga verdes; a fêmea
é semelhante ao macho, mas é menos brilhante
e as penas do dorso são marginadas de verde.
|
|
Saíra-militar (Tangara
cyanocephala)
|
Habita florestas, bordas
de matas e arvoredos próximos. Vive no alto das copas,
em geral com bandos mistos. Nas bordas desce para se alimentar
em arbustos e arvoretas com frutos e visita comedouros com
frutas próximos às matas.
|
|
Saíra-militar (Tangara
cyanocephala)
|
Além de frutos, também
consome larvas, insetos e néctar. Os ninhos possuem
formato de taça e são instalados sobre bromélias
e emaranhados de epífitas. Em média são
postos três ovos manchados de marrom e após
a eclosão, os filhotes são cuidados pelo casal.
|
|
Saíra-militar (Tangara
cyanocephala)
|
Projeto Aves realiza diversas
atividades voltadas ao estudo e conservação
desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos
quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria
e dispersão de sementes, polinização
de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine;
produção e plantio de espécies vegetais,
além de atividades socioambientais com crianças,
jovens e adultos, sobre a importância da conservação
das comunidades de avifauna. O Projeto Aves é patrocinado
pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental,
desde 2015.
Da Redação
(Viviane Rodrigues Reis)
Fotos: Pick-upau/Reprodução
Com informações de Comitê Brasileiro
de Registros Ornitológicos, 2015; IOC World Bird
List, 2018; Moreira-Lima, 2013; Ridgely et al.,
2015; Sigrist, 2014.