Jane
Goodall, ambientalista e primatologista, morre nos EUA
Britânica
é uma referência mundial em primatologia e
uma das ambientalistas mais importantes do mundo
01/10/2025 – A Dra.
Jane Goodall, Mensageira da Paz da ONU e fundadora do Instituto
Jane Goodall, faleceu aos 91 anos, na Califórnia,
por causas naturais, enquanto realizava uma turnê
de palestras nos Estados Unidos. Reconhecida mundialmente
por sua contribuição à ciência
e defesa da proteção ambiental, ela transformou
a sociedade com suas descobertas e seu trabalho dedicado
à preservação da natureza.
Em uma postagem recente
em suas redes sociais, Jane Goodall, afirmou que "nunca
haverá paz mundial até que aprendamos a viver
em harmonia com a natureza e uns com os outros". Ela
incentivou a pensar além dos conflitos e destacou
que, embora o quadro geral possa parecer desesperançoso,
pequenas ações podem, cumulativamente, fazer
uma grande diferença.
Natural de Londres, Jane
começou sua carreira como secretária antes
de viajar ao Quênia em 1957, onde conheceu o antropólogo
Louis Leakey, que a orientou na pesquisa com chimpanzés.
Nos anos 1960, em Gombe, Tanzânia, ela foi pioneira
ao demonstrar que os chimpanzés tinham comportamentos
semelhantes aos humanos, desafiando as normas científicas
da época ao dar nomes aos animais e registrar suas
personalidades.
Após testemunhar
a destruição dos habitats das espécies
que estudava, a Dra. Jane Goodall expandiu sua atuação
para a defesa do clima e do meio ambiente. Em 1977, fundou
o Instituto Jane Goodall, que promove pesquisa e conservação
em diversos países, além de criar o projeto
Roots & Shoots, focado na educação ambiental
de jovens. Sua incansável luta também foi
crucial na oposição ao uso de primatas em
experimentos científicos e na conscientização
ambiental global. Através do Instituto, ela continua
a inspirar pessoas em todo o mundo a proteger o planeta.
No livro "Livro da
Esperança: um guia de sobrevivência para tempos
difíceis" (2023), Jane Goodall compartilha sua
jornada de vida e as lições que aprendeu ao
longo do caminho. Ela destaca quatro razões para
manter uma visão positiva sobre o futuro da humanidade:
o intelecto humano, a resiliência da natureza, a energia
da juventude e o espírito humano. Jane enfatiza a
humildade necessária para reconhecer que a natureza
possui uma inteligência superior à humana.
Ela acreditava que as crises
atuais não são causadas pelo intelecto humano
em si, mas pelo uso incorreto deste, motivado por ganância,
ódio e desejo de poder. No entanto, ela via esperança
no fato de que, assim como a humanidade criou problemas,
também tem o poder de solucioná-los. Ela mencionava
exemplos positivos, como a energia renovável, a agricultura
regenerativa e a dieta baseada em plantas, que podem ajudar
a reduzir nossa pegada ecológica e curar os danos
causados ao planeta.
No Livro da Esperança,
Goodall descreve a alma humana como uma força energética
conectada a um poder espiritual maior, especialmente sentido
por ela na natureza. Ela acreditava que uma “centelha
de vida” anima todos os seres vivos, do menor inseto
à maior árvore, proveniente dessa energia
universal. Essa força também representa, para
Jane, o indômito espírito humano — uma
das quatro razões que sustentam sua esperança
em um futuro melhor.
Nos últimos anos,
Jane manteve uma intensa agenda de viagens, engajando-se
com líderes, escolas e comunidades ao redor do mundo
para promover ações urgentes contra as mudanças
climáticas. Em setembro, participou da Semana do
Clima em Nova York, durante sua turnê pelos Estados
Unidos.
A Agência Ambiental
Pick-upau lamenta profundamente o falecimento da Dra. Jane
Goodall, uma das mais notáveis defensoras da vida
no planeta. Sua trajetória extraordinária,
marcada por dedicação incansável à
conservação da natureza, à proteção
dos primatas e à educação ambiental,
foi — e continuará sendo — uma fonte
inesgotável de inspiração para nossa
luta em defesa da biodiversidade. Com sensibilidade, coragem
e sabedoria, Jane nos mostrou que é possível
transformar o mundo com esperança, ciência
e compaixão. Agradecemos por seu imenso legado e
por ter acendido, em tantas gerações, a chama
do cuidado com a vida. Sua voz ecoará para sempre
em cada ação pela preservação
da Terra.
Da Redação,
com informações de agências internacionais
Matéria elaborada com auxílio de inteligência
artificial
Fotos: Reprodução/Pixabay