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Aves de Rapina: A importância das aves de rapina na cadeia alimentar
Os rapinantes consomem diversos tipos de presas como insetos, roedores e anfíbios, controlando a população destes animais na natureza.

10/12/2018 – As aves de rapina são adaptadas para a caça ativa, pois possuem bico forte, curvo e afiado para dilacerar as presas, no caso dos falcões para matar; as garras são fortes e afiadas para capturar e matar suas vítimas; a audição é apurada, permitindo ouvirem até presas agonizando; visão binocular muito aguçada permitindo enxergar presas distantes.

A maior parte dos rapinantes é exclusivamente carnívora, mas algumas espécies como o gavião-tesoura (Elanoides forficatus) podem ocasionalmente comer frutos.

Reprodução/Pixabay

A alimentação das corujas varia de acordo com a espécie, elas estão entre as mais eficientes predadoras de roedores.


As presas são variadas e possuem diversos tamanhos. Muitas aves de rapina, sobretudo da região neotropical, consomem artrópodes como insetos.

Algumas águias apresentam adaptações para se alimentarem de peixes como a águia-pescadora (Pandion haliaetus), mas também se alimenta de outras aves e pequenos mamíferos.

Mais de 30% dos rapinantes brasileiros consomem anfíbios, lagartos e serpentes, pelo menos de maneira ocasional. O acauã (Herpetotheres cachinnans), por exemplo, se alimenta de lagartos e cobras, inclusive venenosas.

Mamíferos também compõem a dieta de muitas espécies, principalmente roedores, pois são relativamente fáceis de serem capturados e ocorrem com abundância em habitats diversos, os roedores também fornecem alto valor energético quando comparados com os invertebrados.

Reprodução/Pixabay

Algumas águias apresentam adaptações para se alimentarem de peixes como a águia-pescadora (Pandion haliaetus), mas também se alimenta de outras aves e pequenos mamíferos.


A alimentação das corujas varia de acordo com a espécie, elas estão entre as mais eficientes predadoras de roedores, podem comer também outros mamíferos como gambás, morcegos, répteis como lagartos e serpentes, anfíbios como sapos e rãs, insetos como gafanhotos, baratas e besouros e aves como pardais, rolinhas, sanhaços e beija-flores. Após a alimentação, crânios, bicos, unhas e pelos, penas e escamas são regurgitados na forma de pelotas.

Espécies florestais de grande porte como o gavião-real (Harpia harpyja) e o uiraçu (Morphnus guianensis) capturam presas maiores como preguiças e primatas.

Muitas espécies são oportunistas capturando diversos tipos de presas, variando de acordo com a disponibilidade, abundância e habitat.

Reprodução/Pixabay

Além de roedores, as corujas podem comer também outros mamíferos como gambás, morcegos, répteis como lagartos e serpentes, anfíbios como sapos e rãs, insetos como gafanhotos, baratas e besouros e aves como pardais, rolinhas, sanhaços e beija-flores.


Aves de rapina generalistas consomem itens variados como insetos, anfíbios, serpentes, lagartos, aves, morcegos, ratos e tatus, já as espécies que consomem poucos itens alimentares são consideradas especialistas como o gavião-caramujeiro (Rostrhamus sociabilis) que se alimenta quase exclusivamente de gastrópodes.

Duas estratégias de caça são mais utilizadas pelos rapinantes, caça a partir de poleiros, quando indivíduos permanecem a espreita em locais altos e voam em direção à presa no solo ou na água; caça em voo, quando os indivíduos buscam por presas tanto no ar quanto no solo, voando ativamente.

O gavião-peneira (Elanus leucurus) apresenta outra estratégia, ficam parados no ar batendo constantemente as asas, enquanto procuram presas no solo, hábito conhecido como “peneirar”, por isto seu nome popular.

O gavião-urubu (Buteo albonotatus) possui coloração cinza escuro, semelhante a dos urubus, desta maneira consegue se aproximar de aves e capturá-las.

Muitas aves de rapina aproveitam os incêndios para capturar animais intoxicados ou afugentados pela fumaça.

Reprodução/Pixabay

As aves de rapina são adaptadas para a caça ativa, pois possuem bico forte, curvo e afiado para dilacerar
as presas.

 

Os urubus são extremamente importantes, pois ao se alimentarem de animais mortos promovem a limpeza do meio ambiente, evitando a contaminação de recursos hídricos e do solo por substâncias provenientes da decomposição dos animais. Também promovem com este hábito a reciclagem da matéria orgânica disponibilizando novamente os nutrientes aos ecossistemas.

Em comemoração ao centenário da aprovação da Lei do Tratado das Aves Migratórias (MBTA, na sigla em inglês), importantes instituições estrangeiras como National Audubon Society, National Geographic, BirdLife International e The Cornell Lab of Ornithology, oficializaram 2018 como o Ano da Ave. Aqui no Brasil, a Agência Ambiental Pick-upau também realizará uma série de ações para a promoção do Projeto Aves, patrocinado pela Petrobras, incluindo matérias especiais sobre as aves nas mais diversas áreas, como na ciência.



Criado em 2015, dentro do setor de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau, a Plataforma Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas ao estudo e conservação desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão de sementes, polinização de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção e plantio de espécies vegetais, além de atividades socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a importância em atuar na conservação das aves. Parcerias estratégicas como patrocínios da Petrobras e da Mitsubishi Motors incentivam essa iniciativa.

Da Redação (Viviane Rodrigues Reis)
Fotos: Pixabay/Reprodução

Com informações de: Plano de ação nacional para a conservação de aves de rapina/Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, 2008.

 

 

 
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