A poluição por plástico tornou-se uma das questões ambientais mais urgentes do planeta.
Veja o que mundo está fazendo para mudar esse cenário.

 

 
 
 
 

Garrafas plásticas de 2,3 litros são menos prejudiciais ao planeta

Pesquisa mostra relação entre garrafas mais usadas e mais eficientes

 
 

22/04/2021 – A poluição por plástico se tornou um grande desafio para o mundo. Os resíduos de todas as formas e tamanhos e os plásticos de uso único estão inundando os oceanos e já afetam a vida marinha.

Um estudo realizado na Universidade da Carolina do Sul (UofSC), nos Estados Unidos, aponta que usar garrafas plásticas que contenham mais líquido, em relação ao menor peso da embalagem pode ajudar a reduzir o desperdício do plástico.

Rafael Becerril-Arreola e seus colegas pesquisadores da UofSC afirmam ter descoberto um método, relativamente simples que poderia fazer diferença no uso de garrafas plásticas. A ideia é alterar o tamanho da embalagem para maximizar sua capacidade para um peso específico de plástico.

Os pesquisadores usaram o PET (polietileno tereftalato) como base para o estudo, por ser o material mais comum para garrafas plásticas. Foram pesadas 187 garrafas vazias de diferentes tamanhos das marcas mais vendidas para determinar o peso plástico necessário para a produção de uma garrafa com tamanho específico. Depois compararam com os resíduos de PET e as vendas dessas bebidas em Minnesota, entre os anos de 2009 e 2013. O estado norte americano de Minnesota coleta dados e divulga estatísticas de resíduos plásticos confiáveis.

“Percebemos que poderíamos estabelecer uma relação entre as vendas de bebidas em supermercados e os resíduos plásticos”, diz Becerril-Arreola. “Vi a oportunidade de causar impacto e aproveitei”, disse em entrevista a New Scientist.

A pesquisa revelou que as garrafas mais eficientes são aquelas com maior capacidade, em relação ao peso do plástico utilizado para produzir a garrafa. Nesses casos o volume ficou entre 0,5 e 2,9 litros. Garrafas deste tamanho geralmente são compradas para reuniões sociais e para transporte em viagens. Garrafas menores, com menos de 0,4 litros, ou maiores, acima de 3 litros usaram mais plástico, em relação à capacidade de cada garrafa.

Os resíduos de todas as formas e tamanhos e os plásticos de uso único estão inundando os oceanos e já afetam a vida marinha. Foto: Pixabay/Reprodução


Os pesquisadores verificaram que a melhor eficiência foi em garrafas com volume de 2,3 litros. Analisando os dados de Minnesota isso ficou confirmado. Durante períodos, que não foram identificadas as razões, a proporção de garrafas de cerca de 2,3 litros vendidas era anormalmente alta. Em contraponto a isso, nesses períodos as altas proporções de garrafas menores eram vendidas e o desperdício tendia a aumentar.

A partir desses dados, os pesquisadores calcularam o que poderia ocorrer se houvesse uma mudança de comportamento da venda de garrafas plásticas nos Estados Unidos, com um volume de 2,3 litros, usando dados nacionais sobre o descarte de PET. A cada ano cerca de 740.000 toneladas de lixo plástico é produzido nos EUA e que se houvesse uma mudança de 20% para garrafas mais próximas de 2,3 litros, poderia haver uma redução de cerca de 9.000 toneladas por ano.

Becerril-Arreola acredita que essas descobertas podem incentivar consumidores a mudar a escolha sobre as garrafas, com um uso mais eficiente para reduzir o desperdício de plástico. “É uma questão de consciência. Não podemos esperar que as empresas tornem as garrafas plásticas mais eficientes elas mesmas”.

O movimento Plastic no Thanks acredita que o caminho pode ser inverso. Mostrar para as empresas as vantagens econômicas e as questões socioambientais envolvidas na cadeia de uma determinada embalagem pode ser um caminho mais rápido e viável do que esperar que as pessoas mudem seus comportamentos sozinhas. O trabalho deve ser em conjunto entre os diversos setores da sociedade. Nesse sentido, a pesquisa pode ser útil nessa discussão mais ampla.

Da redação, com informações de agências internacionais
Fotos: Pixabay/Reprodução
Referência do periódico: Scientific Reports, DOI: 10.1038 / s41598-021-82983-x

 
 
 
     
     
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