24/09/2024
– Uma nova pesquisa revela que altos níveis de poluição
plástica têm o potencial de causar a morte de embriões
de uma variedade de animais marinhos. O estudo testou os efeitos
de pellets de PVC, conhecidos como "nurdles", no desenvolvimento
de sete espécies diferentes, abrangendo uma ampla gama de
animais oceânicos.
Os resultados mostraram que a exposição
a altas concentrações desses pellets de PVC afetou
negativamente o desenvolvimento saudável de todas as sete
espécies. Especificamente, o processo de morfogênese,
crucial para a formação da forma do organismo, foi
significativamente prejudicado, levando à formação
de embriões disformes que não sobreviveriam.
A Dra. Eva Jimenez-Guri, líder
do estudo, destacou os efeitos potencialmente catastróficos
do aumento dos níveis de plástico no oceano. Ela enfatizou
que altas concentrações de pellets de PVC podem levar
ao fracasso do desenvolvimento embrionário de várias
maneiras, desde a incapacidade de formar estruturas vitais até
a interrupção completa do processo de desenvolvimento.
Além disso, o estudo descobriu
que mesmo espécies que se reproduzem assexuadamente por regeneração
foram afetadas pela poluição plástica. Isso
sugere que o impacto da poluição plástica vai
além das espécies que se reproduzem sexualmente.
A pesquisa também revelou que
a poluição plástica afetou o desenvolvimento
de várias outras espécies, incluindo moluscos, ouriços-do-mar,
estrelas do mar e ascídias. Esses efeitos foram observados
especialmente em amostras de plástico recuperadas em praias,
destacando a ameaça que a poluição plástica
representa para os ecossistemas costeiros.
O estudo ressalta a urgência
de medidas para reduzir a quantidade de plástico que entra
nos oceanos, especialmente diante da proposta legislativa em discussão
na União Europeia para reduzir as liberações
de pellets de plástico em pré-produção.
Os pesquisadores enfatizam que a poluição plástica
tem o potencial de ter impactos devastadores na vida marinha e no
meio ambiente como um todo, exigindo ação imediata
e eficaz para enfrentar esse problema crescente.
Da Redação, com
informações de agências internacionais
Matéria elaborada com auxílio de inteligência
artificial
Fotos: Reprodução/Pixabay
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