A poluição por plástico tornou-se uma das questões ambientais mais urgentes do planeta.
Veja o que mundo está fazendo para mudar esse cenário.

 

 
 
 
 

Onde estão os microplásticos em nossas casas

Resíduos podem ser encontrados por toda parte

 
 

09/10/2025 – Os microplásticos — partículas menores que um grão de sal — estão presentes no ar, na água e nos alimentos dentro de casa. Estima-se que os seres humanos inalem cerca de 22 milhões dessas partículas por ano, o que levou à sua detecção no sangue e nos pulmões. Embora os impactos na saúde ainda estejam sendo estudados, as evidências já indicam riscos potenciais. Apesar de serem quase inevitáveis, é possível reduzir a exposição aos microplásticos com mudanças simples na rotina doméstica.

Durante atividades simples do dia a dia, como preparar o café da manhã, é possível liberar microplásticos sem perceber. Um estudo publicado em 2020 na revista Scientific Reports revelou que apenas abrir embalagens plásticas, como o saco de batatas, já libera microplásticos no ambiente. Outro momento crítico ocorre ao cortar alimentos em tábuas de plástico. Pesquisadores descobriram que esse hábito pode gerar dezenas de milhões de micropartículas por ano, contribuindo significativamente para a contaminação doméstica por microplásticos.

Para minimizar a exposição recomenda substituir tábuas de plástico por opções feitas de madeira ou bambu. Segundo ele, quando corretamente higienizadas e desinfetadas, essas alternativas são mais seguras e sustentáveis, ajudando a reduzir a presença dessas partículas invisíveis, mas potencialmente prejudiciais à saúde.

Cozinhar também pode ser uma fonte significativa de microplásticos. O uso frequente de panelas antiaderentes com revestimento de teflon, especialmente quando superaquecidas, pode liberar até 2,3 milhões de micro e nanoplásticos nos alimentos. Estima-se que ingerimos, semanalmente, o equivalente ao peso de um cartão de crédito em plástico.

Para reduzir essa exposição, recomenda-se substituir panelas antiaderentes por utensílios de aço inoxidável, ferro fundido ou vidro. Também é importante evitar embalagens plásticas excessivas ao fazer compras, utilizando sacolas reutilizáveis. Filtrar a água da torneira ou optar por água mineral pode ajudar, já que a maioria das amostras analisadas nos EUA continha fibras plásticas.

Reprodução/Pixabay

 



Durante a limpeza, o cuidado também é essencial: esponjas sintéticas, panos de microfibra e escovas plásticas são grandes fontes de microplásticos. Optar por alternativas ecológicas pode ajudar a diminuir essa contaminação invisível no dia a dia.

Apesar do Microbead-Free Waters Act de 2015 ter proibido o uso de microesferas plásticas em cosméticos de enxágue nos Estados Unidos, a legislação não eliminou totalmente os plásticos desses produtos. Hoje, cerca de 90% dos cosméticos ainda contêm microplásticos, usados para dar textura, cor e brilho.

Ao serem enxaguados no chuveiro, esses produtos liberam cerca de 100 mil partículas de plástico, que frequentemente escapam dos sistemas de filtragem das estações de tratamento de esgoto. Como resultado, acabam contaminando rios, lagos e oceanos, contribuindo significativamente para a poluição dos recursos hídricos.

Além dos produtos de enxágue, o banheiro abriga outras fontes significativas de plástico, como desodorantes, que geram mais de 4,5 milhões de quilos de resíduos plásticos por ano, lenços faciais e para bebês que podem levar mais de 100 anos para se degradar, e mais de dois bilhões de aparelhos de barbear descartáveis enviados aos aterros anualmente. Para reduzir esse impacto, é possível adotar alternativas reutilizáveis e com embalagens sustentáveis, como xampus em barra, refis de sabonete líquido, desodorantes naturais sem plástico, chumaços de algodão laváveis, barbeadores de segurança, escovas de dentes de bambu e até mesmo fazer sua própria pasta de dente.

Muitas roupas contêm microfibras plásticas que se soltam durante lavagens e secagens, contribuindo com cerca de 2,2 milhões de toneladas de microfibras que chegam aos oceanos anualmente. Para reduzir esse impacto recomenda-se separar roupas sintéticas — como as de poliéster, nylon e acrílico — das feitas com fibras naturais, como algodão, linho e cânhamo. E também usar detergente líquido sem perfume em vez de sabão em pó, que pode ser abrasivo e aumentar o desprendimento de microfibras.

Para reduzir o desprendimento de microplásticos ao lavar roupas, recomenda-se lavar cargas completas com água fria e em ciclos curtos, evitando a opção "delicada", que usa mais água. Entre as lavagens, é possível arejar as roupas, usar vaporizadores ou sprays caseiros para manter a limpeza por mais tempo. Dispositivos como sacos de lavagem e filtros externos, além da Cora Ball — criada para capturar microfibras durante a lavagem — também ajudam a proteger o meio ambiente. Optar por máquinas de lavar de carregamento frontal, que são mais eficientes, e lavar as roupas com menos frequência, secando-as ao ar livre, são outras medidas eficazes.

Embora a principal responsabilidade pelo alto volume de resíduos plásticos recaia sobre os fabricantes e as empresas que comercializam esses produtos, uma redução significativa do plástico e dos microplásticos exige ações legislativas ousadas, como tratados globais e leis nacionais. No entanto, os consumidores também têm um papel importante nesse processo.

Da Redação, com informações de agências internacionais
Matéria elaborada com auxílio de inteligência artificial
Fotos: Reprodução/Pixabay

 
 
 
     
     
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