28/10/2025
– Entre 19 e 23 milhões de toneladas de resíduos
plásticos vazam nos ecossistemas aquáticos anualmente
e, sem medidas urgentes, espera-se que esse número aumente
em 50% até 2040.
A poluição plástica
está contaminando todos os cantos do planeta, ameaçando
ecossistemas, a vida selvagem e a saúde humana. Microplásticos
são encontrados em alimentos, água e ar, e estima-se
que uma pessoa ingira, em média, mais de 50.000 partículas
de plástico por ano, e muito mais quando se inclui a inalação.
Se a crise climática não
for enfrentada, tendo a poluição plástica como
um dos principais causadores, os níveis de poluição
do ar que excedem os limites de segurança podem aumentar
em 50% em uma década. Enquanto isso, a poluição
plástica em ambientes marinhos e de água doce pode
triplicar até 2040.
Rumo a um tratado
Um dos principais focos do dia é a busca contínua
por um tratado global para acabar com a poluição por
plástico. Os países estão atualmente negociando
um acordo internacional juridicamente vinculativo, com a próxima
rodada de negociações marcada para agosto.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou
a um “acordo ambicioso, credível e justo” que
aborde todo o ciclo de vida dos plásticos, reflita as necessidades
da comunidade, esteja alinhado com os ODS e seja implementado de
forma rápida e completa.
A diretora executiva do PNUMA, Inger
Andersen, repetiu o apelo, pedindo que as nações se
unam em prol de soluções inovadoras e alternativas
ao uso do plástico.
O Dia Mundial do Meio Ambiente serve como um catalisador para a
ação, atraindo a atenção para a Assembleia
Ambiental da ONU no final deste ano, onde há grandes esperanças
de que as nações finalizem medidas concretas para
reduzir a poluição plástica e abordar a emergência
climática mais ampla.
Da UNEP
Fotos: Reprodução/Pixabay
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